A desmaterialização da arte
DOI:
https://doi.org/10.60001/ae.n25.p150%20-%20165Resumo
Ao erguer uma cabana com a película de um de seus filmes, Agnès Varda torna visível o desaparecimento das condições que aparelham sua projeção: a sala, a tela, o projetor. Mantendo apenas o material fotogramático do filme, que ela reemprega por uma lógica diferente − as paredes da cabana são ao mesmo tempo filme e material, imagem e meio −, ela afirma tudo ao mesmo tempo: “a pobreza ontológica” do cinema e a riqueza de um regime contemporâneo de arte que torna possível tais deslocamentos.
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02-02-2022
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