"Claude Monet quer que a catedral se torne uma esponja de luz"

Autores

  • Maria Luisa Luz Tavora

DOI:

https://doi.org/10.37235/ae.n5.6

Resumo

A natureza ilusionista das imagens geradas pela arte eletrônica desafia historiadores e críticos da arte a novas abordagens. Faz-se necessária a recodificação da operação artística, que passa a ter no fenômeno da luz sua própria estrutura imaginativa. O texto parte da pintura de Monet, cuja preocupação central de manifestar o fenômeno luz constituiria marco inicial das experiências hoje francamente apresentadas pela "arte luz" que, entre outras contribuições, consolidou o processo interativo e redirecionou a discussão sobre a materialidade da obra. Como em Monet, a contemporânea "arte luz", longe de reduzir-se a uma demonstração de efeitos especiais de avançada tecnologia, permanece o lugar e o momento de revelação da sensibilidade humana, condição fundamental para a abordagem e análise do fenômeno artístico.

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Publicado

17-03-2022

Edição

Seção

Artigos