Cabeças raspadas e corpos marcados
DOI:
https://doi.org/10.60001/ae.n24.p116%20-%20143Resumo
Neste artigo de 1993, a historiadora da arte Kristine Stiles discute seu conceito de “culturas do trauma” e seu resultado visual na cultura ocidental. Sugerindo que cabeças raspadas e corpos marcados podem visualizar formas de sofrimento globais, a autora mapeia essas práticas em presentações culturais e ações visuais produzidas em contextos específicos em que o trauma ocorre. Stiles localiza essas representações na tradição judaico-cristã, em culturas alternativas como a dos Skinheads e na arte de artistas romenos contemporâneos, incluindo Lia e Dan Perjovschi. Identificar visualmente os efeitos do trauma, a autora afirma, é o primeiro passo fundamental para entender as estruturas sociais e as representações culturais que inventam e perpetuam violência e destruição, que destroem e danificam identidade, retirando a autonomia do arbítrio humano.
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