O ato poético como experiência estética no readymade de Marcel Duchamp

Autores

  • Renata Reinhoefer França

DOI:

https://doi.org/10.60001/ae.n20.p94%20-%20103

Resumo

O artigo pretende problematizar a questão recorrente de que o readymade de Marcel Duchamp define os limites de uma nova arte, agora antiestética, a partir da consideração de que sua operação conta com o desnorteamento do espectador, já que nada está onde se espera, e que essa subtração de 'algo da arte' - no caso, do conceito de arte - causa um estranhamento que, ao mesmo tempo, aponta os limites do "juízo de gosto" kantiano e propõe outro tipo de experiência estética a partir do estranho-familiar, conforme definido por Freud.

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Publicado

17-04-2022

Edição

Seção

Colaborações