Modernidade negra: trilhas para pensar o modernismo brasileiro

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DOI:

https://doi.org/10.60001/ae.n45.12

Palavras-chave:

Modernidade negra, Raça, Semana de Arte Moderna

Resumo

Em 2022, 100 anos da realização da Semana de Arte Moderna, muitos eventos, colóquios e textos das mais importantes pesquisadoras e pesquisadores da arte nacional, e alguns internacionais, ora “celebram”, ora “problematizam”, “contextualizam”, “criticam”, “questionam”, “reafirmam” a importância da Semana de 1922 para a cultura brasileira. A contribuição deste texto, de caráter ensaístico, é apontar ideias e fatos − e sobre eles refletir − que possam nos ajudar a compreender de que maneira as questões de raça e das identidades atravessam o movimento modernista e a modernidade. Se, em sua origem, a modernidade foi uma noção ocidental feita para pensar o Ocidente, o sociólogo Antonio Sérgio Guimarães denominará modernidade negra o processo de inclusão cultural e simbólica dos negros a essa sociedade. Para compreender esse fenômeno, acionamos a ideia de diáspora como rede de relações imaginadas ou reais entre povos ou comunidades espalhadas pelo Atlântico Negro, segundo Paul Gilroy, e a categoria de branquitude na tentativa de pensar juntos como a valorização do que é branco e europeu funda não somente um projeto de país, mas a maneira como acionaremos as ideias, as produções e os eventos protagonizados por não brancos.

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Publicado

03-09-2023

Edição

Seção

Artigos