Breve genealogia do Antropoceno e os devaneios situados de Un-Earthwork
DOI:
https://doi.org/10.60001/ae.n45.17Palavras-chave:
Antropoceno, Genealogia, Paisagem, Mineração, Corpo-TerraResumo
Dividido em dois momentos da pesquisa artística teórico-prática, o artigo se inicia com breve genealogia do Antropoceno, mapeando autores que contribuíram com teorias similares ao longo da história, ideias pioneiras que desembocaram no pensamento sobre o agente humano como força de transformação geológica. Apresenta uma síntese do debate na esfera das ciências humanas, com destaque para as discussões em torno da palavra antropos e de figurações alternativas propostas por vários críticos. Na segunda parte, o texto toma a liberdade de dar um salto na direção de uma escrita poética, que caminha entre o relato pessoal e a ficção, a partir do processo de criação da obra Un-Earthwork. Revisitando paisagens e contextos socioambientais de uma viagem de campo a Santana do Cariri, a narrativa encarna a pesquisa teórico-prática a partir da experiência situada, que levantou reflexões e referências, entre elas obras de artistas como Ana Mendieta, Nancy Holt, Celeida Tostes e Robert Smithson.Downloads
Publicado
03-09-2023
Edição
Seção
Artigos
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