A proliferação e o miúdo: entre non-sites e objetos poéticos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.60001/ae.n45.22

Palavras-chave:

Objetos poéticos, Non-site, Rizoma, Mapa, Memória

Resumo

Este artigo aborda os objetos poéticos como uma cartografia que mescla lugares e memórias – cartografia aqui entendida como camadas de acontecimentos capazes de sensibilizar o olhar. O objeto poético pode ser formado por material descartado, coisas de tamanho reduzido, coletadas e reunidas em uma caixa. O trabalho reflete sobre a prática realizada a partir de uma área industrial em Mogi das Cruzes, SP. E propõe ao leitor compreender a relação entre lugar, memória e objeto com base no conceito de rizoma, de Deleuze e Guattari, nos non-sites de Robert Smithson e nos estudos da antropóloga Anna Tsing sobre ruínas industriais e as negociações entre as multiespécies. A combinação de elementos miúdos produz uma cartografia proliferante de sentidos.

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Publicado

03-09-2023

Edição

Seção

Artigos