O Filão Paraíba e a Província Aurífera de Alta Floresta (SW do Cráton Amazônico): Dados Petrográficos e Isotópicos de Pb e S em Pirita doV eio Mineralizado

Authors

  • Anderson Costa dos Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, 4° andar, Bloco A, Rua São Francisco Xavier, 524, 20550-900, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Mauro César Geraldes Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, 4° andar, Bloco A, Rua São Francisco Xavier, 524, 20550-900, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Werlem Holanda dos Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, 4° andar, Bloco A, Rua São Francisco Xavier, 524, 20550-900, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • Laís de Oliveira Ferreira Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Geologia, 4° andar, Bloco A, Rua São Francisco Xavier, 524, 20550-900, Maracanã, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2018_3_690_701

Keywords:

Mineralização de ouro, Filão Paraíba, Veio de quartzo, Isótopos de Pb e S, Idade isocrônica, Província Aurífera de Alta Floresta

Abstract

O depósito Paraíba localiza-se a 12 km a noroeste da cidade de Peixoto de Azevedo e está inserido na Província Aurífera de Alta Floresta, no estado do Mato Grosso. A região de Peixoto de Azevedo compreende o principal garimpo de ouro aluvionar lavrado desde o final da década de 80, conhecido como Filão do Paraíba. O corpo do minério é constituído por veios de quartzo que alcançam mais de 1 metro de espessura, com intensa sulfetação, além do elevado conteúdo de ouro (entre 50 e 80g/ton). Análises metalográficas das seções polidas da região aurífera permitiram traçar um esboço das fases minerais e compreender assim a relação entre mineralizações x minerais de minério. Isótopos estáveis de enxofre e radioativo de chumbo permitiram esboçar um modelo metalogenético para a região de Peixoto Azevedo. Em relação ao resultado das análises de isótopos de enxofre, obteve-se um valor mínimo para % CDT 1,4 e valor máximo de 3,16. Razões 206Pb/204Pb variam de 15,87 a 16,82 e razões 207Pb/204Pb variam de 15,40 a 15,53 para as análises de isótopos de chumbo. O modelo plumbotectônico uranogênico (Pb207/Pb204 x Pb206/Pb204) demonstrou um trend na curva de evolução do Pb para crosta continental superior. E a idade isocrônica obtida para as amostras analisadas foi de 1814±22 Ma (2σ) e MSWD = 1,6.

Published

2019-10-16

Issue

Section

Article