Dispersão de Poluentes em Ambiente de Camada Pré-Residual e Estável Usando um Modelo Lagrangeano de Velocidade Aleatória
DOI:
https://doi.org/10.11137/2019_1_32_40Keywords:
Camada limite planetária, Camada limite estável, Camada residualAbstract
A Camada Limite Planetária sofre influência direta das forçantes superficiais e do aquecimento/resfriamento devido aos fluxos de radiação. Por consequência, quando este fluxo se torna negativo, ocorre o desenvolvimento de uma camada limite estável junto à superfície e uma camada pré-residual acima. O objetivo deste trabalho é simular os padrões da dispersão de poluentes emitidos a partir de duas fontes pontuais contínuas (60 m e 120 m), utilizando um modelo de partículas Lagrangeano de Velocidade Aleatória, durante o pôr do sol. Para a fonte pontual contínua de 60 m, os resultados mostram que inicialmente a pouca profundidade da camada limite estável, associada à energia convectiva em decaimento no interior da camada pré-residual contribuíram para a entrada efetiva do poluente em seu interior e sua concentração em superfície. Quando o poluente passa a ser emitido em ambiente totalmente estável, diminui sua concentração na superfície, formando uma pluma do tipo fanning. Para a fonte pontual contínua com altura de 120 m, as simulações mostram que para o poluente emitido sempre em ambiente de camada pré-residual, inicialmente há concentração em superfície e aumento da mesma distanciando-se da fonte. Posteriormente, com o aumento da profundidade da camada limite estável, os máximos de concentração se deslocam para próximo de seu topo, onde ocorre aumento dos valores de concentração.
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