Estimativas de Perdas de Solo para Diferentes Cenários de Cobertura Vegetal na Bacia Hidrográfica do Rio Piauitinga-SE

Authors

  • Robson Batista dos Santos Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Agrícola (DEAGRI), Programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos, Avenida Marechal Rondon, s/n, 49100-000, Jardim Rosa Elze, São Cristóvão, SE, Brasil.
  • André Quintão de Almeida Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Agrícola (DEAGRI), Programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos, Avenida Marechal Rondon, s/n, 49100-000, Jardim Rosa Elze, São Cristóvão, SE, Brasil.
  • Weslei Almeida Santos Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Agrícola (DEAGRI), Programa de Pós-graduação em Recursos Hídricos, Avenida Marechal Rondon, s/n, 49100-000, Jardim Rosa Elze, São Cristóvão, SE, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_1_672_681

Keywords:

Erosão, APPs, USLE.

Abstract

O objetivo do trabalho foi estimar as perdas de solo por erosão laminar na bacia hidrográfica do rio Piauitinga-SE em razão das mudanças no uso e ocupação da terra. Para isso, utilizou-se a Equação Universal de Perdas de Solo (USLE) associada à várias técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto. Também foram utilizadas para a região séries históricas de precipitação mensal (mm), informações pedológicas, mapas de hidrografia, Modelo Numérico do Terreno (Shuttle Radar Topography Mission) e imagens RapidEye (5 m). Dois cenários foram avaliados: Cenário 1 (C1), considerando o mapa de uso e ocupação do solo do ano de 2013; e o Cenário 2 (C2), com uso do solo considerando as Áreas de Preservação Permanentes (APPs) preservadas, segundo a legislação federal (Lei nº 12.651, de 25 de Maio de 2012). Maiores perdas de solo estiveram associados a valores elevados de declividade e do fator LS. As APPs (C1) contribuíram para a redução das perdas de solo na bacia do rio Piauitinga, entretanto, os dois cenários (C1 e C2) apresentaram maior parte da área da bacia com erosão entre as classes Muito Baixa (0-5 ton-1.ha-1.ano), Baixa (5-10 ton-1.ha-1.ano) e Moderada (10-50 ton-1.ha-1.ano).

Published

2019-12-01

Issue

Section

Article