Análise da Eficiência do GPR na Determinação da Espessura de Ocorrências de Manganês nos Municípios de Guiratinga e Tesouro, Mato Grosso – Brasil

Authors

  • Ciro Calachibete Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas e Geodinâmica, Campus Universitário Darcy Ribeiro ICC- Ala Central, Asa Norte, CEP 70.910-900, Brasília, Distrito Federal - Brasil
  • Welitom Rodrigues Borges Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas e Geodinâmica, Campus Universitário Darcy Ribeiro ICC- Ala Central, Asa Norte, CEP 70.910-900, Brasília, Distrito Federal - Brasil
  • Ângela Augusta Passos Corrêa Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas e Geodinâmica, Campus Universitário Darcy Ribeiro ICC- Ala Central, Asa Norte, CEP 70.910-900, Brasília, Distrito Federal - Brasil
  • Antônio David Passos Correa Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Geociências, Av. Fernando Corrêa da Costa, nº 2367, Bairro Boa Esperança, CEP 78.060-900, Cuiabá, Mato Grosso -Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_3_154_163

Keywords:

GPR, Manganês, Bacia do Paraná

Abstract

Nos municípios de Tesouro e Guiratinga, Estado de Mato Grosso, existem jazidas sedimentares e supergênicas de manganês que ocorrem na forma de lentes e camadas dentro da Formação Palermo, da Bacia do Paraná. Em função da baixa profundidade de ocorrência dos jazimentos (menor que 10 metros) na região, este trabalho prevê o uso do método geofísico do radar de penetração no solo (GPR) para avaliar a espessura do minério no subsolo. Nas aquisições GPR usaram-se antenas blindadas de 200 e de 400 MHz para o registro dos dados ao longo de 3 áreas onde se registram afloramentos de minério de manganês. No processamento dos dados de GPR notou-se que o minério de manganês mostra um padrão de alta refletividade, em função da impedância elétrica com o solo de topo, e com as rochas de base. Nas seções de GPR registraram-se espessuras de 0,30 a 4 metros de minério de manganês, ao longo de grande parte dos perfis. Evidenciando assim, que a ocorrência do corpo mineral se dá em forma de camada continua e irregular. Apesar da pequena espessura da jazida de manganês, o elevado teor do minério, e a disponibilidade de vias de transporte do mesmo, viabiliza a produção mineral nas áreas. Assim, o GPR confirmou-se como um método indireto essencial para a determinação da espessura do minério de manganês na região, visto a minimização do custo operacional (redução de sondagens e agilidade na obtenção da informação).

Published

2019-12-21

Issue

Section

Article