Petrogênese do Banco Davis, Cadeia Vitória-Trindade, Atlântico Sul: o Papel de Voláteis (H2O e CO2) na Evolução Magmática do Banco Davis

Authors

  • João Vitor Mendes de Jesus Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Faculdade de Geologia, Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea. Rua São Francisco Xavier, 524 - 4° andar/bloco A, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Anderson Costa dos Santos Grupo Tektos e GeoAtlântico, Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Geobiotec, Departamento de Geociências, Universidade de Aveiro, 3810-193 Aveiro, Portugal
  • Júlio Cezar Mendes Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia. Av. Athos da Silveira Ramos, 274, 21941-916, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Werlem Holanda dos Santos Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Faculdade de Geologia, Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea. Rua São Francisco Xavier, 524 - 4° andar/bloco A, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Caio Assumpção Queiroz Rego Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Faculdade de Geologia, Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea. Rua São Francisco Xavier, 524 - 4° andar/bloco A, Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Mauro Cesar Geraldes Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Faculdade de Geologia, Departamento de Mineralogia e Petrologia Ígnea. Rua São Francisco Xavier, 524 - 4° andar/bloco A, Rio de Janeiro (RJ), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11137/2019_3_237_253

Keywords:

Banco Davis, Cadeia Vitória-Trindade, Petrologia, Melt Isobárico

Abstract

O Banco Davis pertence à Cadeia Vitória-Trindade (CVT) que está situada na porção offshore da região sudeste do Brasil, no Atlântico Sul. Neste trabalho foram feitas análises petrográficas e químicas de rocha e minerais, difratometria de raios X (DRX) e comparação de dados com a literatura. O Banco Davis é caracterizado litologicamente por um basanito, holocristalino, composta essencialmente por microfenocristais de clinopiroxênio e plagioclásio, por vezes apresentando aspecto glomeroporfírítico, uma matriz microlítica com plagioclásio e foides, além de opacos. O enriquecimento em elementos incompatíveis (La/SmN ~ 4,1) e (La/YbN ~ 21,7) superior aos outros montes e bancos da CVT, aliado a análise mineralógica modal (nefelina ± leucita), o alto teor de K2O (2,9 wt.%), o conteúdo baixo de MgO (4,0 wt.%) e as anomalias negativas de K e Ba em diagrama multielementar, sugerem, a partir de diagramas petrogenéticos comparativos, uma evolução a partir de um melt isobárico gerado a ±2,6 GPa de um lherzolito fértil contendo anfibólio fortemente fracionado em olivina e clinopiroxênio, principalmente.

Published

2019-12-21

Issue

Section

Article