Delimitação de Áreas de Preservação Permanente em Diferentes Resoluções Espaciais
DOI:
https://doi.org/10.11137/2020_1_171_180Keywords:
Topo de morro, Modelo digital de elevação, Código Florestal, Lei de Proteção da Vegetação NativaAbstract
O objetivo desse trabalho foi avaliar e caracterizar o mapeamento de áreas de preservação permanente (APPs) de topo de morro por meio de modelos digitais de elevação (MDEs), segundo as Leis 4.771/1965 e 12.651/2012. O estudo foi desenvolvido na Bacia Hidrográfica do Rio Urucuia (BHRU), utilizando MDE do projeto SRTM (Shuttle Radar Topography Mission) com resolução espacial de 30 e 90 m (SRTM30 e SRTM90) e dados do sensor ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection) de 30 m (ASTER30). Para caracterização das APPs foi utilizado o mapeamento de uso e cobertura do solo do projeto TerraCass Cerrado. A BHRU tem predominância de relevo suavemente ondulado e a maior parte da bacia é ocupada por vegetação natural (58,58%), seguido de pastagem (29,21%). Os produtos SRTM30 e o SRTM90 indicaram a presença de APP em 7,47% e 6,29%, segundo CONAMA 303, respectivamente. Os produtos SRTM30 e SRTM90, segundo a Lei 12.651/ 2012, indicaram que a bacia possui 0,14% e 0,00% de APP de topo de morro, respectivamente. O produto ASTER30 mapeou cerca de 0,69% a menos que o SRTM30, segundo o antigo Código Florestal, porém houve aumento no mapeamento de APPs de acordo com Lei 12.651/65 usando o ASTER30. A BHRU apresenta mais de 75% das APPs de topo de morro coberta por vegetação nativa. Porém, as mudanças na lei reduzem em 98% as APPs de topo de morro, aproximadamente, podendo aumentar as áreas de pasto na região. A baixa resolução espacial dos dados influencia o mapeamento de APPs de topo de morro, sendo que os dados do ASTER30 apresentou melhor mapeamento de acordo com a atual legislação florestal.Downloads
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Published
2020-04-23
How to Cite
Oliveira, C. M. M. de, Cessa, R. M. A. and Oliveira, J. Ângeles M. de (2020) “Delimitação de Áreas de Preservação Permanente em Diferentes Resoluções Espaciais”, Anuário do Instituto de Geociências. Rio de Janeiro, BR, 43(1), pp. 171–180. doi: 10.11137/2020_1_171_180.
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