Um itinerário ilustre: o caminho México–Veracruz nas letras coloniais

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DOI:

https://doi.org/10.1590/1517-106X/211229247

Resumo

Nos tempos coloniais, o caminho que unia a cidade do México com o porto atlântico de Veracruz formava parte essencial da malha viária que conectava as diversas partes do vice-reino da Nova Espanha entre si e com o mundo. A rota, pela qual transitavam os passageiros e as mercadorias que iam e voltavam da Espanha, havia sido consagrada nos episódios da conquista realizada por Hernán Cortés, e possuía, além do valor comercial, um profundo significado simbólico que se atualizava nas cerimônias oficiais (como, por exemplo, em cada chegada dos novos vice-reis) que serviam para fortalecer e confirmar o pacto colonial com a metrópole. Entre os séculos XVI e XVIII, o caminho foi objeto de vasta literatura de caráter técnico, circunstancial e histórico, cujos principais exemplos serão abordados nesse ensaio.

Biografia do Autor

Alfredo Cordiviola, Universidade Federal de Pernambuco

Professor Titular de Teoria da Literatura na Universidade Federal de Pernambuco. Licenciado em Letras pela Universidade de Buenos Aires (1986), Mestre em Teoria da Literatura pela UFPE (Brasil, 1993) e Doutor em Estudos Hispânicos e Latino-americanos pela University of Nottingham (Reino Unido, 1998). Pós-doutor pela Universidade de Buenos Aires (2012) e Visiting Scholar na New York University (2017). Pesquisador do CNPq, dirige o Grupo de pesquisa “Estudos coloniais latino-americanos”. Suas mais recentes publicações são Espectros da geografia colonial. Uma topologia da ocidentalização da América (2014) e Os retornos da utopia. Histórias, imagens, experiências (organizado com Ildney Cavalcanti, 2015).

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Publicado

2019-03-25

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Artigos