As formas e os fins de uma homenagem. Tradução de “Memória Fantasma”, de Juan Pablo Villalobos

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Resumo

Conhecido no Brasil pelos romances Festa no covil (2012), Se vivêssemos em um lugar normal (2013), Te vendo um cachorro (2015) e Ninguém precisa acreditar em mim (2018), todos editados por Companhia das Letras, o escritor mexicano Juan Pablo Villalobos chega às páginas da Revista Alea, nesta oportunidade, através da tradução do seu relato “Memória fantasma”. Nessa pequena peça narrativa, Juan Pablo Villalobos, o narrador desta homenagem a Juan Rulfo, se desloca entre mortes suspeitas, um doutorado interrompido, teorias da conspiração, o mundo acadêmico e editorial. A capacidade humorística do escritor consegue unir estas peças aparentemente tão distantes entre si, arrastando o leitor, por vezes em um mesmo parágrafo, do riso despretensioso às reflexões sobre a literatura e suas relações com a tradição e a filiação. Afinal de contas, se pergunta o próprio narrador, como pode um escritor de Jalisco escrever sob a sombra de uma figura como Rulfo?

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2021-02-09

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Tradução