Leituras do literário e subjetividade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1517-106X/2024e63240

Resumo

Este artigo propõe uma reflexão sobre a relação entre a leitura literária e a subjetividade. A discussão é amparada por leituras que vão desde o aspecto recepcional ao lúdico, passando por noções de subjetividade, desejo e experiência. No decorrer dos argumentos vislumbra-se o ensino de literatura como uma prática obrigatoriamente deflagradora de experiências e vivências que constituem o sujeito leitor. O diálogo com algumas pesquisas, no âmbito do mestrado profissional, fomenta o encontro com essa necessidade de que se entenda o papel fundamental exercido pela subjetividade na constituição da leitura literária.

Biografia do Autor

Fani Miranda Tabak, Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, MG, Brasil.

Professora Associada da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, do Departamento de Estudos Literários. Sua pesquisa possui ênfase nos estudos de narrativa poética, historiografia e gênero, tendo sido professora convidada durante o ano de 2014-2015 na University of Nottingham, no Reino Unido. Seus interesses envolvem o estudo da participação política e autoria feminina no século XIX e XX, sobretudo em corpus não canônico. Possui mais de uma dezena de publicações nessa área. Nos últimos anos agregou ao interesse dos estudos de autoria feminina pesquisas que envolvem o trato da educação literária para a formação de jovens leitores e a reavaliação dos métodos e conteúdo do ensino literário na escola. Desse interesse resultaram várias publicações em revistas e livros da área.

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Publicado

2024-06-28

Edição

Seção

Dossiê