Nota sobre um plastrão (Testudines, Pleurodira) do Membro Crato, Cretáceo Inferior, Formação Santana, Brasil

Autores

  • Gustavo Ribeiro de Oliveira
  • Alexander Wilhelm Armin Kellner

Palavras-chave:

Cretáceo Inferior, Testudines, Pleurodira, Membro Crato, Formação Santana

Resumo

Até o momento foram descritos restos de tartarugas do Cretáceo Inferior apenas no Membro Romualdo, unidade estratigráfica superior da Formação Santana (Aptiano-Albiano) e quatro espécies são conhecidas: Araripemys barretoi Price, 1973 (Pleurodira: Araripemydidae); Santanachelys gaffneyi Hirayama, 1998 (Cryptodira: Protostegidae); Brasilemys josai Lapparent de Broin, 2000 (Pleurodira: Brasilemydidae) e Cearachelys placidoi Gaffney, Campos & Hirayama, 2001 (Pleurodira: Bothremydidae). Neste trabalho é descrito um plastrão incompleto (MN 6745-V) da parte inferior desta formação, constituída pelas camadas de calcário finamente laminado do Membro Crato (Aptiano). Comparado com outras tartarugas da Formação Santana, esse material refere-se, baseado na presença de fontanelas e ausência de mesoplastrão, a cf. Araripemys. Essa ocorrência constitui o registro mais antigo de Testudines do Brasil, estendendo o registro de Araripemys ou de um táxon similar para o Aptiano.

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Publicado

2021-12-13

Edição

Seção

SUMÁRIO