Eudaimonia, Razão e Contemplação na Ética Aristotélica
DOI:
https://doi.org/10.35920/arf.v21i1.16228Palavras-chave:
Aristóteles, felicidade, contemplação, função do homem, racionalidade prática, happiness, contemplation, human, function, practical rationality.Resumo
Resumo: Neste artigo, intento reconstruir o argumento aristotélico da felicidade como necessariamente envolvendo duas etapas. Na primeira, se trata de determinar que a razão (prática) tem uma função central na determinação das ações morais que levam à felicidade. No segundo passo, Aristóteles tenta mostrar que a contemplação, por satisfazer em máximo grau as propriedades das ações morais que levam à felicidade, é ela própria causa da felicidade primeira, introduzindo deste modo uma hierarquia entre a vida contemplativa e a vida política em prol da primeira.
Abstract:
The main target of this paper is to show that the well-known Aristotelian argument for human happiness necessarily involves two steps. In the first one, it is shown that (practical) reason has a prominent role to play amongst the moral actions that lead to a happy life. In the second step, Aristotle attempts to show that contemplation, the virtue of theoretical reason, can also produce happiness, and does produce it as first happiness, in so far as theoretical activity has all the qualities moral actions have, and has them to the utmost degree, thus establishing a hierarchy between contemplative and political life.
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