O Problema da Fraqueza da Vontade na Filosofia Prática Kantiana
DOI:
https://doi.org/10.35920/arf.v21i1.16233Palavras-chave:
Kant, Fraqueza da Vontade, Propensão ao Mal, Vontade e Arbítrio, Weakness of Will, Propensity to Evil, Will and ChoiceResumo
Resumo: O objetivo do presente artigo é analisar o problema da fraqueza da vontade no quadro conceitual da filosofia moral kantiana. A fim de realçar uma característica da filosofia kantiana relevante para a posição conceitual do problema, servimo-nos do contraste com as análises de Donald Davidson sobre o fenômeno da fraqueza da vontade. Depois de evidenciado o modo como o fenômeno pode ser admitido no sistema kantiano, procuramos defender uma hipótese quanto ao modo como ele poderia ser aí explicado. Trata-se da hipótese de que uma derivação desatenta e negligente a partir da Lei Moral poderia tornar compreensíveis os diversos estágios da maldade em sentido amplo do ser humano, e de que os dois primeiros estágios poderiam ser considerados correspondentes ao fenômeno usualmente chamado de fraqueza da vontade.
Abstract: The aim of the present paper is to examine the problem of weakness of will in the conceptual framework of Kantian's moral philosophy. In order to present a feature of Kantian's philosophy which is important for the theoretical placing of the problem, I draw on the contrast with Davidson's analyses of the phenomenon of weakness of will. After indicating the way in which the phenomenon can be admitted in the Kantian system, I try to defend a hypothesis about the way in which it could be explained in this system. It is the hypothesis that an inattentive and negligent derivation from the Moral Law could explain the different stages of the evilness in broad sense of the human being, and that the two first stages can be judged correspondent to the phenomenon usually called weakness of will.
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