Minimalismo e suas mentiras generalizadas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35920/arf.v21i2.22472

Palavras-chave:

Teoria da verdade, minimalismo, paradoxo do mentiroso.

Resumo

A teoria minimalista da verdade consiste em todas as instâncias do esquema ‘‘φ’ é verdadeira sse φ’ e na afirmação de que nossa aceitação (primitiva) dessas instâncias é suficiente para explicar nossas atitudes em relação a todas sentenças envolvendo ‘verdade’. Filósofos têm apontado que o minimalismo tem dificuldades em explicar nossas atitudes em relação a generalizações envolvendo ‘verdade’ e em lidar com instanciações contraditórias do esquema para sentenças paradoxais (ex. paradoxo do mentiroso). Proponentes do minimalismo apresentam soluções para esses problemas. Nesse artigo, argumento que essas soluções entram em conflito, analiso algumas estratégias para resolver esse conflito e concluo que o minimalismo não pode evitar conflitos desse tipo mantendo seu caráter minimalista.

 

Abstract:

The minimalist theory of truth (minimalism) consists in all instances of the T schema (‘‘φ’ is true iff φ’) along with the claim that our (primitive) acceptance of these instances is sufficient for explaining our attitudes (e.g. acceptance) in relation to all sentences involving ‘truth’ (‘true’, etc). Philosophers argue that minimalism can neither explain our atittudes in relation to truth-generalizations (generalizations involving ‘truth’) nor deal with the fact that instantiations of T to sentences alike the liar paradox entail a contradiction. Paul Horwich proposes solutions to the two problems, but these solutions conflict with each other. In this paper, I show demonstrate this conflict and analise some strategies to solve it. I argue that Horwich’s solution to the liar problem has important limitations. I conclude that the minimalism cannot avoid conflicts of this sort maintaining its minimalistic character.

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Publicado

2019-01-06