Quem tem medo da guilhotina? – Hume e Moore sobre a falácia naturalista
DOI:
https://doi.org/10.35920/arf.v21i2.22477Palavras-chave:
Falácia Naturalista, Ser e dever-ser, David Hume, G. E. Moore.Resumo
Neste trabalho, pretende-se analisar o que se quer dizer com “falácia naturalista” e saber se há bons argumentos para sustentarmos a existência de uma falácia desse tipo. Começaremos estudando o que Hume falou sobre o assunto; se realmente ele enunciou algo como uma “Lei” contra derivar um “dever-ser” de um “ser”. Depois da obra de Hume, passaremos à de Moore. Na obra de Moore, veremos se ele quer dizer com o termo o mesmo que dizemos atualmente. Analisadas as obras dos dois autores, passaremos, por último, a estudar o que “falácia naturalista” e “derivar um dever-ser de um ser” quer dizer hoje. Concluiremos que não há bons argumentos para aceitarmos que o que esses termos denotam é de fato uma falácia.
Abstract:
In this work, our aim is to investigate the meaning of the term “naturalistic fallacy”, and if there are good arguments to sustain the existence of a fallacy of this kind. We will begin studying what Hume said about the matter; if he really enunciated something like a “Law” against deriving a “is” from a “ought”. In the next section, we will proceed to the the arguments brought by Moore, to see whether the meaning of term is the same for him and us. Having analyzed the works of the two authors, we will proceed, in the final section, to study what the terms “naturalistic fallacy” and “deriving an ought from an is” means today. Finally, we will conclude that there aren’t good arguments for us to accept that what these terms denote is in fact a fallacy.
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