Percepção Sensível em Descartes

Autores

  • Raul Ferreira Landim Filho UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.35920/1414-3004.2019v23n2p1-28

Palavras-chave:

Descartes, sensible perception, intentionality, representation, percepção sensível, intencionalidade, representação

Resumo

Neste artigo procuramos analisar e responder a três questões: [a] As sensações são apenas estados mentais? [b] São as sensações estados mentais intencionais, isto é, percepções sensíveis? [c] São as percepções sensíveis ideias sensíveis? Para responder a estas questões, analisamos as condições corporais das sensações, a expressão destas condições na mente e mostramos sob que condições as sensações são percepções intencionais e sob que condições percepções intencionais podem ser consideradas como ideias.

Referências

[A] Descartes

-1974. Œuvres de Descartes. Ed. de C. Adam e P. Tannery, 11 volumes. Paris: Vrin- CNRS.

René Descartes. Œuvres Complètes. III Discours de la Méthode et Essais. Edição de Jean- Marie Beyssade e Denis Kambouchner. Apresentação de Fréderic De Buzon. Paris: Gallimard.

Descartes. L' entretien avec Burman. Edição, tradução e anotação de J-M Beyssade. Paris: PUF.

Descartes: Obra Escolhida. Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Difusão Europeia do Livro.

René Descartes. Princípios da Filosofia. Edição bilíngue, tradução e organização de Guido Antônio de Almeida e outros. Rio de Janeiro: UFRJ.

[B] Obras secundárias citadas

BEYSSADE, J-M. 1992. Réflexe et admiration. Sur les mécanismes sensori-moteurs selon Descartes. In: MARION, J.-L., DEPRUN, J. (orgs). La Passion de la Raison. Hommage à F. Alquié. Paris: PUF, p. 113-130.

BEYSSADE, J-M. 2001. Le sens commun dans la Règle XII. In: Descartes au fil de l’ordre. Paris: PUF, pp. 81-87.

CHAPPELL, V. 1986. The Theory of Ideas. In: RORTY, A. (org). Essays on Descartes’ Meditations. Berkeley: University of California Press, pp. 177-198.

DE BUZON, F. 1991. Le problème de la sensation chez Descartes. In: VIEILLARD- BARON, J.-L. (org). Autour de Descartes. Le Dualisme de l’Âme et du Corps. Paris: Vrin, pp. p. 85-99.

DE ROSA, R. 2009. Cartesian sensations. Philosophy Compass, vol. 4/5, no. 20, pp. 780– 792. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1747-9991.2009.00252.x

FICHANT, F. 1992. La géométrisation du regard. Réflexions sur la Dioptrique de Descartes. Philosophie, vol. 34, p. 30-29.

GUENANCIA, P. 1988. L’intelligence du sensible. Paris: Gallimard.

GUEROULT, M. 1953. Descartes selon l’ordre des raisons. v. II, L’âme et le corps. Paris:Aubier.

HATFIELD, G. 2016. Descartes: new thoughts on the senses. British Journal for The History of Philosophy, julho. DOI: https://doi.org/10.1080/09608788.2016.1214908

LANDIM FILHO, R. 2014. Ideia, ser objetivo e realidade objetiva nas Meditações de Descartes". Kriterion, vol. 130, pp. 669-690. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100- 512X2014000200013

LANDIM FILHO, R. 2016. Descartes: ideia e representação. Um caso enigmático: As ideias materialmente falsas. Analytica, vol. 20, no 1, pp. 11-40.

LOCKE J. 1979. An essay concerning human understanding. Edição de P. Nidditch. Oxford: Clarendon Press.

MACHAMER, J. & McGUIRE, J. 2009. Descartes’s Changing Mind. Princeton: Princeton University Press. DOI: https://doi.org/10.1515/9781400830435

MARION, J.-L. 1981. Sur la théologie blanche de Descartes. Paris: PUF.

OSLER, M. 2011. Descartes’s Optics: Light, the Eye, and Visual Perception. In: BROUGHTON, J., CARRIERO, J. (orgs). A Companion to Descartes. Willey-Blackwell. DOI: https://doi.org/10.1002/9780470696439.ch8

RADNER, D. 1988. Thought and consciouness. Journal of History of Philosophy, vol. 26, no 3, julho.

SIMMONS, A. 1999. Are cartesian sensations representational?. Nous, v. 33, no 3, p. 3-79. DOI: https://doi.org/10.1111/0029-4624.00159

SIMMONS, A. 2003. Descartes on the cognitive structure of sensory experience. Philosophy and Phenomenological Research, v. LVII, no 3, novembro, pp. 549-579. DOI: https:// doi.org/10.1111/j.1933-1592.2003.tb00308.x

SIMMONS, A. 2012. Cartesian consciousness reconsidered. Philosophers’ Imprint, v. 12, janeiro.

WILSON, M. 1999a. Ideas and Mechanism. Essays on Early Modern Philosophy. Princeton: Princeton University Press.

https://doi.org/10.1515/9781400864980

WILSON, M. 1999b. Descartes on sense and “resemblance”. In: Ideas and Mechanism. Essays on Early Modern Philosophy. Princeton: Princeton University Press, pp. 10-25. DOI: https://doi.org/10.1515/9781400864980.10

WILSON, M. 1999c. Descartes on the origin of sensation. In: Ideas and Mechanism. Essays on Early Modern Philosophy. Princeton: Princeton University Press, p. 41-68. DOI: https://doi.org/10.1515/9781400864980.41

WILSON, M. 1999d. Descartes on the perception of primary qualities. In: Ideas and Mechanism. Essays on Early Modern Philosophy. Princeton: Princeton University Press, pp. 26-40. DOI: https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780195075519.003.0012

WILSON, M. 1999e. [iv] Descartes on the representationality of sensation. In: Ideas and Mechanism. Essays on Early Modern Philosophy. Princeton: Princeton University Press, pp. 69-83.

Downloads

Publicado

2021-12-10