Sobre o modo infinito mediato no atributo pensamento. Do problema (Carta 64) a uma solução (E5P36)

Autores

  • Jean-Marie Beyssade

DOI:

https://doi.org/10.35920/arf.v24i1-2.54444

Palavras-chave:

Espinosa, modo infinito mediato, distinção modal, amor intelectual de Deus.

Resumo

O artigo procura reexaminar o seguinte problema clássico: qual é, no atributo pensamento, o modo infinito mediato? Contrariamente à posição de Gueroult segundo a qual “nada na Ética nos informa a esse respeito e é preciso decidir-se a interpretar”, o artigo procura mostrar que é possível encontrar em Ética V, 36 e seu corolário, ou seja, no amor infinito que Deus possui para consigo mesmo, a resposta buscada. Uma vez que este amor preenche todas as condições requeridas para ocupar o lugar deste suposto “membro ausente”, não é necessário formular uma hipótese interpretativa forte, isto é, “fabricar uma prótese” para substitui-lo.

Referências

GUEROULT, M. Spinoza II: L’âme, Paris, aubier-montaigne, 1974.

SPINOZA. B. Opera, Im Auftrag Der Heidelberger Akademie Der Wissenschaften. HerausgegebenVon Carl Gebhardt, 4 Vol., Carl Winter, Heildelberg, 1925.

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Publicado

09-09-2022