Cos’è una Condizione? Il Categorico e l’ipotetico nella Logica del Pensiero Kantiano
DOI:
https://doi.org/10.35920/1414-3004.2021v25n1p64-87Palavras-chave:
Kant, Lógica, OntologiaResumo
Resumo
O texto aqui apresentado pretende dar uma pequena contribuição à discussão sobre a relação entre lógica
e ontologia na filosofia kantiana. Seu objetivo é mostrar como Kant segue a lógica dos wolffianos, mantendo
sua abordagem geral, não sem introduzir algumas mudanças importantes. Ao contrário dos filósofos
dogmáticos, Kant, como se sabe, enfatiza a neutralidade ontológica e epistemológica da lógica geral, diferenciando-
a da lógica transcendental, que apresenta as condições universais necessárias apenas com base
nas quais se pode falar de conhecimento objetivo. Leibniz, Wolff e seus seguidores teriam negligenciado
essa distinção e dado à lógica geral um significado ontológico e heurístico, que absolutamente não lhe
pertence. Este artigo examina até que ponto essa versão da lógica dogmática, tão bem construída por Kant
e geralmente aceita pelos estudiosos, é confiável; tenta também mostrar que Kant flerta aqui e ali com
asserções ontológicas e, ao fazê-lo, sua lógica também funciona como uma heurística. Os juízos categórico
e hipotético, bem como seus respectivos silogismos, serão aqui examinados em sua relação recíproca como
casos emblemáticos desse uso menos neutro da lógica formal por Kant. Além disso, espera-se que este
exame revele alguns dos procedimentos metódicos seguidos pelo filósofo em sua investigação conceitual,
modo de proceder que, embora respeitando estritamente as regras lógicas estabelecidas, introduz modulações
dentro dessas mesmas regras, para enfrentar os desafios do pensamento crítico .
Palavras-chave: Kant, lógica, ontologia
Abstract
The text presented here intends to make a small contribution to the discussion on the relationship between
logic and ontology in Kantian philosophy. Its purpose is to show how Kant follows the logic of the
Wolffians, maintaining their general approach, not without introducing some important changes. Unlike
dogmatic philosophers, Kant, as is well known, lays stress on the ontological and epistemological neutrality
of general logic, differentiating it from transcendental logic, which presents the necessary universal conditions
only on the basis of which one can speak of objective knowledge. Leibniz, Wolff and his followers
would have neglected this distinction and given general logic an ontological and heuristic meaning, which
absolutely does not belong to it. This article examines to what extent this version of dogmatic logic, so well
constructed by Kant and generally accepted by the scholars, is reliable; it also tries to show that Kant flirts
here and there with ontological assertions and, in doing so, his logic also functions as a heuristic. The categorical
and the hypothetical judgments, as well as their respective syllogisms, will be examined here in their
reciprocal relationship as emblematic cases of this less neutral use of formal logic by Kant. Furthermore, this
examination will hopefully reveal some of the methodical procedures followed by the philosopher in his
conceptual investigation, a way of proceeding that, although strictly respecting the established logical rules,
introduces modulations within these same rules, to face the challenges of the critical thought.
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