Completude e perfeição em Aristóteles
DOI:
https://doi.org/10.35920/1414-3004.2022v26n1p4-17Resumo
Resumo: A noção de teleion é examinada por Aristóteles no capítulo 16 do livro Delta da Metafísica, o livro em que discrimina os diferentes sentidos que certas noções possuem, todas com interesse filosófico. No tocante à noção de teleion, dois são os sentidos básicos, perfeição e completude, mas um terceiro uso também termina por também se sobressair, que exploraremos aqui em termos de seu uso como superlativo relativo ou absoluto em relação à noção de perfeição. O objetivo do presente texto consiste em estudar a aplicação destes diferentes sentidos na Ética de Aristóteles, na esperança de ganhar alguma luz a respeito de certos temas ainda fortemente controversos.
Palavras-chave: perfeição - completude - felicidade - superlativos absolutos e relativos - ética aristotélica
Abstract: Aristotle examines the notion of teleion in chapter 16 of Metaphysics' Delta, the book in which he discriminates the various senses certain words of philosophical interest have. There are basically two senses of teleion, being complete and being perfect, but a third one is also pinpointed, as this paper endeavours to show when Aristotle considers the use of superlatives corresponding to the notion of perfection, either as relative or as absolute. The aim of this paper is to study the application of these three different senses in Aristotle's Ethics and to see to which extent their distinction can cast some light on certain hotly disputed issues of Aristotelian ethics.
Keywords: perfection - completeness - happiness - absolute and relative superlatives - Aristotle's ethics
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