ENTRE A CAMPAGNA VÊNETA E OS PALÁCIOS PATRÍCIOS, ENTRE ALLEGREZZA E SOBRIEDADE: O SENTIDO DA EXISTÊNCIA NA OBRA DO "HOMEM DE TEATRO" ANGELO BEOLCO, O RUZANTE

Autores

  • Maria de Nazareth Eichler Sant'Angelo Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Palavras-chave:

Teatro italiano, Humanismo renascentista vêneto, História Cultural/História das Sensibilidades

Resumo

A proposta do presente artigo é revelar o quanto as vivências e atividades cotidianas do comediógrafo Angelo Beolco, o Ruzante (c.1494-1542), enquanto integrante da corte do patrício veneziano Alvise Cornaro (1477-1566) e frequentador da campagna vêneta, integram o repertório de práticas a partir do qual ele articula os sentidos de suas experiências e confere significado ao seu mundo. A disposição sensível que nos interessa conhecer, manifesta pelo autor na sua última peça, Littera a messier Marco Alvarotto (1536), tida pelos críticos como o seu “testamento espiritual”, compreende o sentido atribuído pelo paduano ao significado da vida e a pertinência da busca por sua longevidade.

Biografia do Autor

Maria de Nazareth Eichler Sant'Angelo, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / Orientação Prof. Dr. Antonio Edmilson Martins Rodrigues / CAPES

Downloads

Publicado

2021-07-21

Edição

Seção

Artigos Livres