A TINTA INVISÍVEL: PROVA, NARRATIVA E A PERSPECTIVA DO ESTRANHAMENTO NA OBRA ENSAÍSTICA DE CARLO GINZBURG (1991-2007)

Pedro Telles da Silveira

Resumo


O presente artigo procura problematizar as concepções discutidas e utilizadas pelo historiador italiano Carlo Ginzburg em alguns de seus ensaios mais recentes, principalmente aqueles publicados em coletâneas de ensaios entre 1991 e 2007. Ao levar em consideração as noções de estranhamento, prova e narrativa, procura-se entender como Carlo Ginzburg concebe o trabalho do historiador. Partindo do conceito de estranhamento, este artigo se endereça ao frequente paralelo feito em suas obras entre as figuras do juiz e do historiador, buscando mostrar os limites e as possibilidade da leitura histórica que o historiador italiano faz das fontes que constituem seu material de trabalho. A problematização dessa leitura – centrada numa percepção bastante particular de prova e realidade históricas – leva ao reconhecimento de um impasse em suas teorizações, impasse esse que é explicitado pela conexão entre pesquisa e narrativa histórica em seus ensaios mais recentes.

Palavras-chave


Prova; Narrativa; Retórica

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