RETÓRICA E INTERPRETAÇÃO: UMA CRÍTICA À HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA DAS IDEIAS FILOSÓFICAS

Autores

  • Gabriel Barroso Vertulli Carneiro Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Palavras-chave:

Historiografia das ideias filosóficas, Tobias Barreto, História intelectual, História da Historiografia, Teoria da História

Resumo

Este artigo objetiva analisar, em um primeiro momento, os usos de Immanuel Kant nos escritos de Tobias Barreto, e, em um segundo momento, os usos da imagem de Tobias Barreto empreendidos pela tradição brasileira da história das ideias filosóficas – mais especificamente nos trabalhos de Miguel Reale e Antônio Paim. Esses dois objetivos estão intimamente ligados na medida em que o escopo principal deste trabalho é problematizar de que maneira essa tradição interpretou a obra filosófica de Tobias Barreto como uma manifestação clara do que é convencionalmente chamado de neokantismo. Cabe ressaltar que, na esteira deste empreendimento analítico, viso também apontar certos limites dos moldes de exposição tradicional da historiografia brasileira das ideias filosóficas.

Biografia do Autor

Gabriel Barroso Vertulli Carneiro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em História Social da Cultura da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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Publicado

2021-07-21

Edição

Seção

Artigos Livres