AS REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE E O CAMPO RELIGIOSO AFRO-BRASILEIRO LOCAL
Palavras-chave:
Prática docente, Religiosidade, Intolerância.Resumo
Este estudo enfocará sobre as relações existentes entre o campo religioso afro-brasileiro local e prática docente nas aulas de História dos anos finais do Ensino Fundamental. Este termo “intolerância” define bem o perfil de violência que tem surgido no nosso país. A intolerância religiosa tem muitas consequências negativas como o crescente desrespeito do grupo de agressores em relação às pessoas de religiões diferentes. O clima de insegurança e medo só aumenta. As religiões de matriz africana são estigmatizadas no Brasil. Destacamos uma breve discussão sobre o papel do professor diante os olhares e experiências dele e dos alunos no que toca o processo de religiosidade. Para ajudar a combater a prática de intolerância, devemos criar métodos para abordar o assunto dentro da sala de aula.Referências
Livros:
BASTIDE, Roger. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Livraria Pioneira/ Edusp, 1971.
BRANDÃO, Carlos. Identidade & Etnia. São Paulo: Brasiliense, 1986.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Brasília, DF, 2003.
DEL PRIORE, Mary e VENANCIO, Renato. Uma breve História do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2010
DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
GADDIS, John Lewis. Paisagens da História. Como os Historiadores Mapeiam o
Passado. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
GADOTTI, Moacir; FREIRE, Paulo & GUIMARÃES, Sérgio. Pedagogia: diálogo e conflito. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2008.
GUIMARÃES, A.S.A. Racismo e anti-racismo no Brasil. São Paulo: Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo: Editora 34, 1999.
HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. São Paulo: Paz e Terra 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1998.
LIMA.A.G, OLIVEIRA.L.LINS, M. Diálogos Interculturais Currículo e Educação: experiências e pesquisas antirracistas com crianças da educação básica. Rio de Janeiro. Quartet, 2009.
PETRONILHA, Beatriz Gonçalves e Silva. Parecer homologado. Brasília, DF, 2003
SANTOS, Joel Rufino dos. A Questão do Negro na Sala de Aula. São Paulo: Global Editora, 2016.
SILVA, Ana Célia da. A representação social do negro no livro didático: o que mudou? Por que mudou? Salvador: EDUFBA, 2011.
SILVA, Kalina Vanderlei. SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2.ed., 2ª reimpressão. – São Paulo: Contexto, 2009.
THORNTON, John. A África e os Africanos na formação do mundo Atlântico,1400-1800. Rio de Janeiro, editora Campus, 2004.
Capítulos:
RODRIGUES, Raimundo Nina. Sobrevivências religiosas religião, mitologia e culto. Os africanos no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2010. p 240. ISBN: 978-85-7982-010-6. Available from SciELO Books http://books.scielo.org
Periódicos:
BASTO LOPES, Danielle. ‘Não’ para os clichês. Revista da História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. Ano 9, n. 103, jul. 2014.
OLIVEIRA, Anna Luiza Araújo Ramos Martins de. Os estudos culturais e a questão da diferença na educação. Revista Educação em Questão, Natal, v. 34, n. 20, p. 33-62, jan. 2009.
PRANDI, Reinaldo. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade, religião. Revista Usp, São Paulo, n.46, p. 52-65, junho/agosto 2000.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação;
As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade e não refletem a opinião da Ars Historica.
