Pompei in sol bemolle: gli amori di giove e lalage alla prova dell’operetta
DOI:
https://doi.org/10.17074/cpc.v1i35.22548Resumo
Em julho de 1921, foi apresentada na Itália uma opereta musical, organizada pelos compositores U. Giordano e A. Franchetti e pelos libretistas L. Illica e E. Romagnoli, e intitulada Júpiter em Pompeia, dando vida a um pastiche singular, enriquecido por uma música espumante e alegre (alem da reutilização do gênero cômico d a Atelana). Os autores propunham aos espectadores, em forma paródica, a tragedia humana que atingiu Pompeia, Herculano e Estábia em consequência da erupção do Vesúvio em 79 d.C. Para mediar a detorsio in comicum do acontecimento trágico, serviram a recuperação da tópica clássica ligada aos amores de Júpiter e a estravagante atribuição da ruina de Pompeia à prática de um tráfico desonesto de falsos achados arqueológicos ‘ante litteram’, tráfico no qual estavam envolvidas ate as estátuas dos deuses. Daí, a descida para a terra de um já ‘decadente’ Júpiter, com a intenção de punir os pompeianos, e a consequente ‘descoberta’ do responsável das falsas escavações, dando uma cantada no mais alto deus atraves de um amor com uma camponesa ingênua.
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