A construção da pax augusta e sua imagética nos Fastos ovidianos

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DOI:

https://doi.org/10.17074/cpc.v1i47.66530

Resumo

Este trabalho pretende analisar como se deu a construção da pax augusta, considerado como um dos maiores períodos de paz entre Roma e outras nações. Algumas considerações sobre o significado de paz para os romanos durante a República e o reinado de Augusto principiam este artigo, que discute, na sequência, como a literatura latina abordava o tema. A elegia, geralmente associada ao tom amoroso ou lamentoso, adquire outra conotação nas mãos de Ovídio, último dos elegíacos, que deve trabalhar – e inovar – um gênero já amplamente reconhecido. Buscaremos mostrar como o autor elabora sua concepção acerca da imagem do princeps nos Fastos como vingador e, contraditoriamente, construtor da paz romana.

Biografia do Autor

Ana Thereza Basilio Vieira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui Bacharelado e Licenciatura em Letras Português-Latim pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), Bacharelado em Letras Português-Italiano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995), Mestrado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e Doutorado em Letras (Letras Clássicas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999). É Professora Associada de Língua e Literatura Latina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, membro efetivo do Programa de Estudos em Representações da Antiguidade (Proaera) e coeditora da Codex - Revista de Estudos Clássicos.

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Publicado

23-03-2025

Edição

Seção

Artigos