A construção da pax augusta e sua imagética nos Fastos ovidianos
DOI :
https://doi.org/10.17074/cpc.v1i47.66530Résumé
Este trabalho pretende analisar como se deu a construção da pax augusta, considerado como um dos maiores períodos de paz entre Roma e outras nações. Algumas considerações sobre o significado de paz para os romanos durante a República e o reinado de Augusto principiam este artigo, que discute, na sequência, como a literatura latina abordava o tema. A elegia, geralmente associada ao tom amoroso ou lamentoso, adquire outra conotação nas mãos de Ovídio, último dos elegíacos, que deve trabalhar – e inovar – um gênero já amplamente reconhecido. Buscaremos mostrar como o autor elabora sua concepção acerca da imagem do princeps nos Fastos como vingador e, contraditoriamente, construtor da paz romana.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
© Ana Thereza Basilio Vieira 2025

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).