Comparando representações - o Agesilau de Xenofonte e o de Plutarco
DOI :
https://doi.org/10.17074/cpc.v2i38.31400Mots-clés :
Agesilau, Esparta, Período Clássico, Estudos comparativosRésumé
Agesilau II foi um dos agentes políticos mais influentes na passagem do século IV A.E.C. A sua proeminência se tornou emblemática em virtude da sua participação em interações político-militares de Esparta, da Lacedemônia, do Peloponeso e da Hélade, como um todo. Entretanto, as suas relações políticas obtiveram resultados que, em muitas ocasiões, a desenvolver tensões e conflitos entre esparciatas, helenos e persas. Nesse sentido, muitas foram as representações elaboradas sobre este basileús e, dentre elas, as que mais se destacaram foram a de Xenofonte e a de Plutarco. Partindo da metodologia comparativa de Marcel Detienne em Comparar o Incomparável, selecionamos comparáveis para tentarmos perceber as motivações destes autores clássicos para representar Agesilau em conformidade aos seus próprios interesses e ao lugar social em que estavam inseridos em suas respectivas sociedades e períodos.Références
Documentação Literária
PLUTARCH. Lives V: Agesilaus and Pompey; Pelopidas and Marcellus. London: William Heinemann, 1917.
XENOPHON. Hellenica, books I-V. Trans.: C.L. Brownson. London: William Heinemann, 1918.
_____. Scripta Minora. Trans.: E.C. Marchant; G.W. Bowersock. Cambridge; Massachusetts: Harvard University Press, 1968.
Referências Bibliográficas
ASSUMPÇÃO, Luis Filipe Bantim de. As redes e as conexões políticas de Esparta e Agesilau II no século IV: um exercício de história cruzada. Tese de doutorado, UFRJ, Instituto de História, PPGHC, 2019.
BECK, Mark. Introduction: Plutarch in Greece. In: _____. (Ed.). A Companion to Plutarch. West Sussex; Oxford; Malden: Blackwell Publishing, 2014.
DELEBECQUE, Édouard. Essai sur la vie de Xénophon. Paris: Librairie C.Klincksieck, 1957.
DETIENNE, Marcel. Comparar o Incomparável. Trad.: Ivo Storniolo. São Paulo: Idéias e Letras, 2004.
DILLERY, John. Xenophon: the Small Works. In: FLOWER, Michael (Ed.). The Cambridge Companion to Xenophon. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.
HARMAN, Rosie. A Spectable of Greekness: Panhellenism and the Visual in Xenophon’s Agesilaus. In: HOBDEN, Fiona; TUPLIN, Christopher (Ed.). Xenophon: Ethical Principles and Historical Enquiry. Leiden; Boston: Brill, 2012.
LEE, John W.I. Xenophon and his Times. In: FLOWER, Michael (Ed.). The Cambridge Companion to Xenophon. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.
NOËL, Marie-Pierre. Έγκώμιον ou ἔπαινος? Définitions et usages de l’éloge dans l’Évagoras d’Isocrate et l’Agésilas de Xénophon. In: PONTIER, Pierre (Dir.). Xénophon et la Rhétorique. Paris: PUPS, 2014.
PINHEIRO, Joaquim. Tempo e Espaço da paideia nas Vidas de Plutarco. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010.
PONTIER, Pierre. L’Agésilas de Xénophon: comment on réécrit l’histoire. Cahiers des études anciennes (CEA), 47, 2010, p.359-383.
SCHMITZ, Thomas. Plutarch and the Second Sophistic. In: BECK, Mark. (Ed.). A Companion to Plutarch. West Sussex; Oxford; Malden: Blackwell Publishing, 2014.
SHAPOUR SHAHBAZI, A. The Achaemenid Persian Empire (550-330 BCE). In: DARYAEE, Touraj (Ed.). The Oxford Handbook of Iranian History. New York: Oxford University Press, 2012.
STADTER, Philip. Plutarch and Rome. In: BECK, Mark. (Ed.). A Companion to Plutarch. West Sussex; Oxford; Malden: Blackwell Publishing, 2014.
Téléchargements
Publié-e
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).