O amor grego na Inglaterra Tardo-vitoriana e Eduardiana
DOI :
https://doi.org/10.17074/cpc.v1i46.65087Résumé
Eufemismo para designar o homoerotismo masculino na Grécia antiga, o “amor grego” e as reflexões a que deu origem foram decisivos na formação do movimento de defesa dos direitos dos homossexuais no final do século XIX e início XX. Na Inglaterra vitoriana tardia e no período eduardiano, algumas vozes se levantaram para se contrapor ao fundamentalismo religioso e ao rígido moralismo social e sexual, a exemplo de John Addington Symonds, Goldsworthy Lowes Dickinson e Edward Morgan Forster, que tomamos como exemplos neste artigo. Nosso objetivo é estudar como pederastia grega, entendida como prática sexual ou como objeto do discurso filosófico, foi ressignificada por esses autores ingleses, de maneira a usarem o “Greek love” como alternativa à patologização da homossexualidade por parte da medicina. Para isso, utilizamos a teoria foucaultiana, com o aporte de David Halperin e Didier Eribon.
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© Anderson Martins Esteves 2024
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