As expressões do medo entre Homero e Virgílio

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DOI:

https://doi.org/10.17074/cpc.v1i47.65308

Resumo

Na Ilíada e Odisseia de Homero e na Eneida de Virgílio, os medos não são apenas uma reação emocional momentânea, mas um fio condutor que conecta as experiências humanas na tessitura da trama. Os medos, sejam eles dos deuses, da morte, do desconhecido ou do destino, atuam como um catalisador que impulsiona os sujeitos a ultrapassar seus limites, enfrentar desafios aparentemente insuperáveis e, assim, forjar o caminho do desenrolar épico. Na pesquisa, localizamos pelo menos quatro formas pelas quais Homero e Virgílio se referem aos medos: 1) A primeira é gramatical, apresentando-se, portanto, como substantivos, adjetivos ou verbos. 2) A segunda forma é nas chamadas perífrases, isto é, repetições provocadas pelo próprio metro épico; 3) A terceira é através de símiles. 4) Já a quarta é como personificação. Pensando na relação entre linguagem e emoção, objetivamos comparar os significados que as expressões dos medos têm nessas obras épicas, buscando compreender os seus sentidos e significados.

 

Biografia do Autor

Prof. Ms. João Pedro Barros Guerra Farias, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre em História Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC). Membro do Laboratório de História Antiga (LHIA), do Instituto de História (IH), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

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Publicado

25-03-2025

Edição

Seção

Artigos