Submissões

O cadastro no sistema e posterior acesso, por meio de login e senha, são obrigatórios para a submissão de trabalhos, bem como para acompanhar o processo editorial em curso. Acesso em uma conta existente ou Registrar uma nova conta.

Condições para submissão

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
  • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários aes editories".
  • Utilização do modelo de arquivo (disponível aqui) que contém a formatação utilizada pela revista para publicação.
  • O texto principal do artigo não contém informações que permitam a identificação des autories.
  • Onde disponível, os URLs para as referências foram fornecidos.
  • O material apresentado está livre de plágio, de manipulação de dados e de informações falsas.
  • O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, OpenOffice ou RTF.
  • O texto está no modelo fornecido, que foi preparado utilizando margem superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm, em formato A-4 (210x297mm), fonte Book Antiqua, tamanho 11, com espaço entrelinhas simples para o texto e espaçamento entre parágrafos de 0pt antes e 6pt depois; fonte tamanho 10 para os resumos; as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de anexos.
  • O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes para Autores, na página Sobre a Revista.
  • Materiais que auxiliam na compreensão do artigo (anexos e apêndices) foram submetidos em separado, como material complementar, quando for o caso.
  • Anexos cujo acesso não é livre e irrestrito estão acompanhados de autorização de uso por parte de seus criadores.
  • Imagens e gravações de pessoas estão acompanhadas da autorização para uso e divulgação por parte delas. O mesmo vale para imagens e gravações de territórios tradicionais, que devem ser acompanhadas por autorização de uso e divulgação por parte da pessoa responsável pelo(s) território(s). Tais autorizações podem ser por escrito (devidamente assinadas), ou gravadas em vídeo.
  • Foi preparada a folha de rosto (Modelo disponível aqui), submetida separada do texto do artigo, contendo: título (e subtítulo, quando houver) do artigo; nome completo, filiação e contato des autories; declaração de conflito de interesse; declaração de financiamento de pesquisa; declaração de atendimento às normas sobre ética em pesquisa e sobre conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético; informações sobre consulta prévia e protocolos atendidos (quando for o caso); sistema de citação e organização/apresentação das referências utilizado.
  • Envio, em separado, da Declaração de Responsabilidade e Cessão de Direitos Autorais assinada por todes autories (modelo disponível aqui) .

Diretrizes para Autores

Instruções para autories

Qualquer pessoa de 16 ou mais anos de idade pode submeter trabalhos à revista, informando nome completo e filiação. A filiação pode ser de instituições de ensino e pesquisa; órgãos da administração pública; organizações, associações e comitês de comunidades tradicionais e de povos originários; universidades autônomas e populares. Os artigos submetidos à Cyêncyas e Tecnologyas Orygynáryas são de inteira responsabilidade des autories. Submissões simultâneas do mesmo material, no todo ou em parte, a este e a outros periódicos não são permitidas.

A Cyêncyas e Tecnologyas Orygynáryas publica artigos produzidos a partir da lógica e do arcabouço tecnocientífico das matrizes epistemológicas originárias, tendo como escopo os saberes orgânicos de povos originários e de comunidades tradicionais. Recebemos artigos que abordem: a) povos originários, suas cosmopercepções, historiografias, ciências e tecnologias; b) comunidades tradicionais, suas cosmopercepções, suas historiografias, ciências e tecnologias; c) gênero e sexualidade nas cosmopercepções originárias e tradicionais; d) diásporas; e) corpo, território, cultura e identidade; f) sistemas tradicionais de medicina; g) confluências e tensões entre os modos de vida tradicionais e os modos de vida ocidentais; h) modelos organizativos, políticos e democráticos de povos originários; i) relação com a terra e formação de territórios; j) artes; k) culturas alimentares; l) sobrevivência e resistência de povos originários e comunidades tradicionais em espaços urbanos; m) relações étnico-raciais e racismo; n) soberania, direito e relação com o Estado; o) modelos originários de ética, política e democracia; p) ancestralidade. 

Valorizamos os estudos feitos a partir das abordagens teórico-metodológicas originárias, como as metodologias africanas de pesquisa e as metodologias indígenas de pesquisa, por exemplo, e sua confluência com os métodos convencionais do ocidente. Contudo, artigos produzidos com metodologias científicas convencionais do ocidente também podem ser submetidos à revista.

Nossa revista aceita e publica artigos nos seguintes formatos:

a) Ensaios: artigos destinados a fazer abordagem teórica sobre um tema, defendendo-se uma ideia. Não se trata de opiniões, mas sim de ideias que podem ser sustentadas por argumentos e conhecimentos disponíveis. Ensaios servem para falarmos sobre novas ideias e promovermos debates, convidando as pessoas ao exercício da reflexão, que pode resultar em mudanças nas posturas e atitudes, com foco na construção coletiva do bem-viver nos territórios. A estrutura dos ensaios é composta por introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. Ensaios devem ter, no mínimo, 15 páginas e, no máximo, 40 páginas (sem contar referências).

b) Relatos de experiência: compartilhamento de vivências (individuais ou relacionais), que possam promover a reflexão sobre temas de interesse. Ao compartilhar uma vivência, ela se torna uma experiência, podendo provocar nas pessoas as sensações, ideias e reflexões sobre como determinado tema as atinge, e como vivências individuais ou compartilhadas se referem a processos e construções de ordem coletiva. A estrutura dos relatos de experiência é composta por introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. Também são aceitos textos escritos como Carta Aberta, que deve apresentar introdução, descrição do método e processos de escrita, desenvolvimento e referências. Relatos de experiência devem ter, no mínimo, 10 páginas e, no máximo, 30 páginas (sem contar referências).

c) Relatos de pesquisa. Artigos destinados à comunicação e partilhamento de resultados de pesquisas científicas e tecnológicas, sejam elas teóricas ou aplicadas. Este tipo de artigo tem estrutura composta por introdução, metodologia, resultados, reflexão, considerações finais, referências. Na introdução, deve estar explícita a justificativa e os objetivos da pesquisa. A metodologia deve ser detalhada, oferecendo informações sobre como a pesquisa foi concebida e operacionalizada, bem como sobre as análises realizadas (sejam elas quantitativas ou qualitativas). Informar, também, no caso de pesquisas realizadas em territórios de povos originários e comunidades tradicionais (ou no caso de pesquisas que envolvam pessoas dessas comunidades) como foi feita a consulta prévia. Protocolos de pesquisa, protocolos de consulta prévia, e outros materiais que contribuam para conhecer a pesquisa e seus métodos, podem ser compartilhados como material complementar. Aceitamos artigos de pesquisa que tenham utilizado métodos descritos pela ciência do ocidente. Incentivamos, contudo, a utilização de métodos de investigação próprios de matrizes originárias, como as metodologias africanas de pesquisa e as metodologias indígenas (de Abya Yala) de pesquisa, por exemplo. No caso de investigações com desenhos clássicos de pesquisa epidemiológica ou de saúde coletiva, autories deverão assegurar que nenhum aspecto ou procedimento dos sistemas tradicionais de medicina em prática nas comunidades foi desrespeitado, descontinuado, dificultado ou desincentivado.

A seção de reflexão é destinada a contribuir para que as pessoas matutem sobre os resultados alcançados, seu impactos para povos originários e comunidades tradicionais, e que inspirações tais resultados, que se referem a matrizes epistemológicas originárias, podem oferecer às sociedades do ocidente e suas matrizes epistemológicas, em especial no que se refere aos dilemas contemporâneos ainda não superados por estas sociedades. Sempre que existir informação disponível que permita fazer a discussão e análise comparada dos resultados, ela deve ser feita na seção de reflexão. Esta deve ser feita sempre com muita prudência, especialmente ao se propor comparar elementos, ideias, conhecimentos e tecnologias que vêm de matrizes distintas, como no caso de comparar elementos das matrizes epistemológicas originárias com elementos das matrizes epistemológicas ocidentais, uma vez que as diferenças entre as cosmopercepções dessas distintas matrizes pode fazer com que essa comparação seja imprópria. 

Resultados e reflexão podem vir juntos numa mesma seção, ou separados, a escolha des autories. Relatos de pesquisa devem ter, no mínimo, 10 páginas e, no máximo, 30 páginas (sem contar referências).

d) Entrevistas. Publicamos entrevistas feitas com mestres de cultura popular, representantes de comunidades/territórios originários e tradicionais, e demais griôs (entre ês quais consideramos: benzedeiras, parteiras, raizeires e erveires, lideranças de favela, periferia e subúrbio). A estrutura das entrevistas é composta por introdução (durante a qual se faz a apresentação da pessoa entrevistada) e desenvolvimento, com a transcrição das perguntas e respostas. Entrevistas devem ter, no mínimo, 5 páginas e, no máximo, 30 páginas. Ilustrações podem acompanhar a entrevista e, no caso de fotografias, é necessário a formalização da autorização para publicação por parte de todas as pessoas que aparecem na fotografia.

e) Resenhas. Publicamos resenhas das obras publicadas por autories que pertençam a povos e comunidades tradicionais. Obras afrodiaspóricas também são consideradas, desde que escritas a partir das epistemologias e cosmopercepções de matrizes originárias ou tradicionais. As resenhas devem ter entre 5 e 15 páginas.

 

Orientações comuns a todos os tipos de artigo:

  • Recomendamos preparar os artigos utilizando o modelo disponibilizado aqui, que já possui a formatação utilizada pela Cyêncyas e Tecnologyas Orygynáryas. O modelo foi preparado utilizando margem superior e esquerda de 3 cm e inferior e direita de 2 cm, em formato A-4 (210x297mm), fonte Roboto, tamanho 11, com espaço entrelinhas simples para o texto e espaçamento entre parágrafos de 0pt antes e 6pt depois; fonte tamanho 10 para os resumos. Citações acima de três linhas devem ser separadas do texto por um espaço e devem estar em fonte 10, com recuo de 4 cm da margem esquerda e sem aspas duplas. Notas de rodapé devem estar em fonte 9.
  • Autories devem se atentar para que o texto principal do artigo não contenha nenhum elemento que favoreça a sua identificação. Por isso, é necessário o envio de folha de rosto (modelo disponível aqui), em separado, que contenha: título (e subtítulo, quando houver) do artigo; nome completo, filiação e contato des autories; declaração de conflito de interesse; declaração de financiamento de pesquisa; declaração de atendimento às normas sobre ética em pesquisa e sobre conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético; informações sobre consulta prévia e protocolos atendidos (quando for o caso); sistema escolhido para citação e organização/apresentação das referências. 
  • O título e subtítulo (quando houver) do artigo devem somar, juntos, 30 palavras, no máximo. Ele deve constar tanto na folha de rosto quanto no texto do artigo.
  • Todos os artigos devem apresentar resumo, com no mínimo 150 palavras e no máximo 250 palavras, acompanhados de palavras-chave (no mínimo três e no máximo cinco). Recomendamos evitar utilizar como palavras-chave as mesmas palavras utilizadas para compor o título e subtítulo do artigo, como forma de aprimorar a rastreabilidade da obra por meio de chaves de busca em bases de dados. O resumo em português é obrigatório. Resumos em línguas originárias são desejáveis, porém são opcionais. Resumos em línguas oficiais dos territórios europeu e estadunidense são opcionais. Autories podem apresentar resumo em, no máximo, quatro idiomas, além do resumo em português (que é obrigatório).
  • Nós recebemos artigos: a) escritos em línguas originárias e traduzidos para o português; b) interpretados em Língua Brasileira de Sinais (ou Língua de Sinais Originária) com suporte de legenda em português, acompanhado de versão escrita em português; ou c) escritos unicamente em português. A versão em português dos textos e dos resumos pode ter como referência as variações utilizadas no Brasil ou em qualquer outro país da comunidade lusófona.
  • Autories interessades em publicar suas produções utilizando interpretação em língua de sinais devem submeter o texto escrito conforme descrito nas orientações, informando na folha de rosto o interesse em publicar a obra em língua de sinais. Depois de aprovado o artigo, o Conselho Editorial dará as instruções sobre gravação da interpretação e produção das legendas.
  • Fica sob a responsabilidade des autories a revisão ortográfica e gramatical dos textos, bem como das traduções, quando for o caso.
  • Sugerimos aes autories utilizarem o sistema ABNT para citações e referências. Contudo, ês autories podem escolher qual sistema de citação e referências vão utilizar em seus artigos. Essa informação deve aparecer na folha de rosto. Autories devem se atentar para utilizar somente um sistema de citação e organização/apresentação das referências e seguir as normas de formatação das referências estabelecido pelo sistema escolhido. A correta formatação das referências é de responsabilidade des autories.
  • Não estipulamos limite de quantidade de referências a serem utilizadas na elaboração dos artigos, mas não consideramos artigos que tenham utilizado como referências somente e exclusivamente obras e materiais que partem da matriz tecnocientífica ocidental. Incentivamos fortemente que griôs, líderes de comunidade, pajés, parteiras, benzedeiras, rezadores, zeladores de terreiros de matrizes afroindígenas e outras personalidades que tenham reconhecimento por parte de suas comunidades sejam utilizades como referenciais teóricos e sejam citades nos artigos, ainda que não tenham obra publicada.
  • Não estabelecemos regra quanto ao uso de primeira ou terceira pessoa. Contudo, destacamos que a utilização da primeira pessoa do singular ou do plural no decorrer do texto é muito bem-vinda. Pedimos aes autories que utilizem um único estilo em todo o material. 
  • Não estabelecemos regra quanto ao uso de linguagem nem estabelecemos o uso da norma de referência para escrita em português. Autories podem decidir quanto a utilizar linguagem padrão ou linguagem neutra. Pedimos atenção para que, em todo o texto, haja apenas um estilo de linguagem. Autories podem se sentir à vontade, também, para apresentar material nas línguas e dialetos de seus territórios e nas variações do português em uso em seus territórios.
  • Não determinamos quantidade limite para ilustrações (imagens, mapas, tabelas, gráficos e similares). Pedimos que ês autories avaliem a quantidade ótima para uma boa compreensão de seus trabalhos, conservando boa apresentação e estética.
  • Não estabelecemos número limite de autories. Recomendamos fortemente que as pessoas das comunidades originárias e tradicionais que tenham contribuído para as pesquisas, independente de seu grau de instrução pela métrica do ocidente, sejam citadas como autoras. A filiação delas pode ser a própria comunidade a qual pertencem, espaços de produção técnico-científica por excelência, ou mesmo associações, comitês, universidades autônomas e organizações similares que sejam próprias dessas comunidades, quando houver.
  • A depender do tipo de pesquisa realizada, a equipe editorial da Cyêncyas e Tecnologyas Orygynáryas pode solicitar, a qualquer tempo, que ês autories apresentem documentos complementares ou mesmo que passem por processos complementares ao que aqui está descrito, como forma de garantir que a política editorial da revista seja praticada em plenitude e de forma a garantir que os povos e comunidades tradicionais participantes das pesquisas tenham seus direitos assegurados.

 

Condições para submissão

Recebemos contribuições de autories que atendam às seguintes condições:

  • A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra revista; caso contrário, deve-se justificar em “comentários ao editor” durante a submissão.
  • Utilização do modelo de arquivo que contém a formatação utilizada pela revista para publicação (modelo disponível aqui).
  • O texto principal do artigo não contém informações que permitam a identificação des autories.
  • URLs para as referências foram informadas, quando possível.
  • O material apresentado está livre de plágio, de manipulação de dados e de informações falsas.
  • Materiais que auxiliam na compreensão do artigo (anexos e apêndices) foram submetidos em separado, como material complementar, quando for o caso.
  • Anexos cujo acesso não é livre e irrestrito estão acompanhados de autorização de uso por parte de sues criadories.
  • Imagens e gravações de pessoas estão acompanhadas da autorização para uso e divulgação por parte delas. O mesmo vale para imagens e gravações de territórios tradicionais, que devem ser acompanhadas por autorização de uso e divulgação por parte da pessoa responsável pelo(s) território(s). Tais autorizações podem ser por escrito (devidamente assinadas), ou gravadas em vídeo.
  • Foi preparada a folha de rosto (modelo disponível aqui), submetida separada do texto do artigo, contendo: título (e subtítulo, quando houver) do artigo; nome completo, filiação e contato des autories; declaração de conflito de interesse; declaração de financiamento de pesquisa; declaração de atendimento às normas sobre ética em pesquisa e sobre conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético; informações sobre consulta prévia e protocolos atendidos (quando for o caso); sistema utilizado para citação e organização/apresentação das referências.
  • Utilização de itálico para palavras em outros idiomas.
  • Envio de figuras e mapas em alta resolução.
  • Envio, em separado, da Declaração de Responsabilidade e Cessão de Direitos Autorais assinada por todes autories (modelo disponível aqui).
  • Envio, em separado, do Parecer de Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP e/ou da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) (quando for o caso).



Etapas de avaliação:

Os materiais submetidos à revista passam por três etapas de avaliação: recepção, análise prévia e avaliação por pares. Na recepção, são observados se todos os requisitos da revista para manuscritos foram atendidos. Concluída a fase de recepção, é feita análise prévia peles editories, que verificam se o material está alinhado ao foco, escopo e política editorial da revista. Passando por esta etapa, os materiais seguem para a revisão por pares. Pelo menos duas pessoas são convidadas a avaliar os materiais e emitir parecer justificado, que pode resultar na aprovação do artigo; na aprovação condicionada a revisão; ou na não aprovação do artigo. Nem autories nem revisories sabem da identificação uma das outras.

O resultado da avaliação de pares e as devidas justificativas são encaminhadas para ês autories para conhecimento. No caso de não aprovação, o processo é encerrado e a submissão é arquivada. No caso de aprovação, o material segue para edição e, concluída esta fase, passa pela aprovação des autories antes da publicação. Terminado este processo, o artigo é disponibilizado na íntegra para leitura no site da revista, mesmo antes do fechamento do número no qual ele fará parte (publicação em fluxo contínuo).

No caso de aprovação condicionada à revisão, a equipe editorial oferece aes autories a possibilidade de revisar e alterar suas produções, e ressubmeter o material revisado que segue para avaliação peles mesmes avaliadories. Para isso, é oferecido aes autories tempo adequado ao teor das revisões solicitadas. A submissão das versões corrigidas também é feita pelo sistema e, juntos dos materiais revisados, ês autories devem apresentar carta com respostas item por item aos apontamentos e sugestões feitas peles avaliadories. Autories podem se recusar a atender qualquer item apontado pela avaliação por pares, apresentando justificativa do não atendimento. Alterações devem ser destacadas para facilitar a apreciação peles avaliadories. Não deve ser feita alteração que não esteja relacionada aos apontamentos feitos na avaliação por pares. Encaminhada a versão corrigida dos materiais, é feita nova rodada de avaliação, na qual avaliadories emitem parecer que pode ser favorável à publicação, ou não favorável. Neste último caso, o processo é encerrado e a submissão arquivada.

Relatos de Pesquisa

Artigos destinados à comunicação e partilhamento de resultados de pesquisas científicas e tecnológicas, sejam elas teóricas ou aplicadas. Este tipo de artigo tem estrutura composta por introdução, metodologia, resultados, reflexão, considerações finais, referências. Na introdução, deve estar explicita a justificativa e os objetivos da pesquisa. A metodologia deve ser detalhada, oferecendo informações sobre como a pesquisa foi concebida e operacionalizada, bem como sobre as análises realizadas (sejam elas quantitativas ou qualitativas). Informar, também, no caso de pesquisas realizadas em territórios de povos originários e comunidades tradicionais (ou no caso de pesquisas que envolvam pessoas dessas comunidades) como foi feita a consulta prévia. Protocolos de pesquisa, protocolos de consulta prévia, e outros materiais que contribuam para conhecer a pesquisa e seus métodos, podem ser compartilhados como material complementar. Aceitamos artigos de pesquisa que tenham utilizado métodos descritos pela ciência do ocidente. Incentivamos, contudo, a utilização de métodos de investigação próprios de matrizes originárias, como as metodologias africanas de pesquisa e as metodologias indígenas (de Abya Yala) de pesquisa, por exemplo. No caso de investigações com desenhos clássicos de pesquisa epidemiológica ou de saúde coletiva, autories deverão assegurar que nenhum aspecto ou procedimento dos sistemas tradicionais de medicina em prática nas comunidades foi desrespeitado, descontinuado, dificultado ou desincentivado.

A seção de reflexão é destinada a contribuir para que as pessoas matutem sobre os resultados alcançados, seu impactos para povos originários e comunidades tradicionais, e que inspirações tais resultados, que se referem a matrizes epistemológicas originárias, podem oferecer às sociedades do ocidente e suas matrizes epistemológicas, em especial no que se refere aos dilemas contemporâneos ainda não superados por estas sociedades. Sempre que existir informação disponível que permita fazer a discussão e análise comparada dos resultados, ela deve ser feita na seção de reflexão. Esta deve ser feita sempre com muita prudência, especialmente ao se propor comparar elementos, ideias, conhecimentos e tecnologias que vêm de matrizes distintas, como no caso de comparar elementos das matrizes epistemológicas originárias com elementos das matrizes epistemológicas ocidentais, uma vez que as diferenças entre as cosmopercepções dessas distintas matrizes pode fazer com que essa comparação seja imprópria. 

Resultados e reflexão podem vir juntos numa mesma seção, ou separados, a escolha des autories. Relatos de pesquisa devem ter, no mínimo, 10 páginas e, no máximo, 30 páginas (sem contar referências).

Relatos de Experiência

Compartilhamento de vivências (individuais ou relacionais), que possam promover a reflexão sobre temas de interesse. Ao compartilhar uma vivência, ela se torna uma experiência, podendo provocar nas pessoas as sensações, ideias e reflexões sobre como determinado tema as atinge, e como vivências individuais ou compartilhadas se referem a processos e construções de ordem coletiva. A estrutura dos relatos de experiência é composta por introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. Também são aceitos textos escritos como Carta Aberta, que deve apresentar introdução, descrição do método e processos de escrita, desenvolvimento e referências. Relatos de experiência devem ter, no mínimo, 10 páginas e, no máximo, 30 páginas (sem contar referências).

Ensaios

Artigos destinados a fazer abordagem teórica sobre um tema, defendendo-se uma ideia. Não se trata de opiniões, mas sim de ideias que podem ser sustentadas por argumentos e conhecimentos disponíveis. Ensaios servem para falarmos sobre novas ideias e promovermos debates, convidando as pessoas ao exercício da reflexão, que pode resultar em mudanças nas posturas e atitudes, com foco na construção coletiva do bem-viver nos territórios. A estrutura dos ensaios é composta por introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. Ensaios devem ter, no mínimo, 15 páginas e, no máximo, 40 páginas (sem contar referências).

Entrevistas

Publicamos entrevistas feitas com mestres de cultura popular, representantes de comunidades/territórios originários e tradicionais, e demais griôs (entre es quais consideramos: benzedeiras, parteiras, raizeires e erveires, lideranças de favela, periferia e subúrbio). A estrutura das entrevistas é composta por introdução (durante a qual se faz a apresentação da pessoa entrevistada) e desenvolvimento, com a transcrição das perguntas e respostas. Entrevistas devem ter, no mínimo, 5 páginas e, no máximo, 30 páginas. Ilustrações podem acompanhar a entrevista e, no caso de fotografias, é necessário a formalização da autorização para publicação por parte de todas as pessoas que aparecem na fotografia.

Resenhas

Publicamos resenhas das obras publicadas por autories que pertençam a povos e comunidades tradicionais. Obras afrodiaspóricas também são consideradas, desde que escritas a partir das epistemologias e cosmopercepções de matrizes originárias ou tradicionais. As resenhas devem ter entre 5 e 15 páginas.

Política de Privacidade

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