Como as democracias (não) morrem

Autores

  • Thais Ferreira Rodrigues Universidade Federal Fluminense.

Resumo

A resenha faz uma sistemática revisão do bestseller escrito pelos professores da Universidade de Harvard, os quais analisam a debilidade dos partidos políticos norte-americanos no enfrentamento da ascensão de figuras populistas (em especial, Donald Trump). Como contraponto, a autora mobiliza Mark Lilla e a “abordagem antipolítica” que permearia os indivíduos na contemporaneidade. Finalmente, a autora produz a sua crítica a ambas as perspectivas: reconhecendo o avanço de líderes de caráter antipolítico ou populistas, ela destaca a emergência de novos representantes eleitos a partir de plataformas ancoradas em pautas identitárias, que revitalizam e dinamizam o debate político e a própria democracia, justamente no momento em que o mainstream da Ciência Política norte-americana decreta o seu fim.

Biografia do Autor

Thais Ferreira Rodrigues, Universidade Federal Fluminense.

Universidade Federal Fluminense.

Referências

LEVITSKY, S. & ZIBLATT, D. Como as Democracias Morrem. Tradução Renato Aguiar – 1.ed. – Rio de Janeiro: Zahar, 2018.

LILLA, M. O progressista de ontem e o do amanhã: desafios da democracia liberal no mundo pós-políticas identitárias. Tradução Berilo Vargas – 1.ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

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Publicado

2019-12-28

Edição

Seção

Resenhas