O Fascismo no Brasil: o Ovo da Serpente Chocou

Autor/innen

  • Guilherme Simões Reis Guilherme Simões Reis é professor da Escola de Ciência Política da UNIRIO, no mestrado e no bacharelado em Ciência Política e no Mestrado em Direito com ênfase em políticas públicas. É doutor em Ciência Política pelo IESP-UERJ e foi pesquisador visitante na Universidade de Frankfurt.
  • Giovanna Soares Giovanna Soares é cientista política formada na UNIRIO e pesquisadora do projeto “Quem dá golpe de Estado em quem?: Banco de dados sobre o perfil dos governos derrubados e emergentes.”

Schlagworte:

Fascismo, Ideologia, Voto religioso, Conservadorismo, Manifestações

Abstract

O ressurgimento do fascismo, juntamente com a ascensão do voto religioso, torna as disputas políticas no Brasil mais complexas do que a clássica clivagem socioeconômica direita x esquerda, predominante até as Jornadas de Junho de 2013. Por meio de discussão teórica sobre o fascismo e da análise de discurso de manifestantes nos atos pró-golpe entre 2013 e 2016, percebe-se um processo de fascistização no seio da sociedade brasileira. A análise do discurso do deputado Jair Bolsonaro indica que ele se credencia como possível líder fascista.

Autor/innen-Biografien

Guilherme Simões Reis, Guilherme Simões Reis é professor da Escola de Ciência Política da UNIRIO, no mestrado e no bacharelado em Ciência Política e no Mestrado em Direito com ênfase em políticas públicas. É doutor em Ciência Política pelo IESP-UERJ e foi pesquisador visitante na Universidade de Frankfurt.

Guilherme Simões Reis é professor da Escola de Ciência Política da UNIRIO, no mestrado e no bacharelado em Ciência Política e no Mestrado em Direito com ênfase em políticas públicas. É doutor em Ciência Política pelo IESP-UERJ e foi pesquisador visitante na Universidade de Frankfurt.

Giovanna Soares, Giovanna Soares é cientista política formada na UNIRIO e pesquisadora do projeto “Quem dá golpe de Estado em quem?: Banco de dados sobre o perfil dos governos derrubados e emergentes.”

Giovanna Soares é cientista política formada na UNIRIO e pesquisadora do projeto “Quem dá golpe de Estado em quem?: Banco de dados sobre o perfil dos governos derrubados e emergentes.”

Literaturhinweise

manifestações pelo impeachment.” In: JINKINS, Ivana; DORIA, Kim; CLETO, Murilo (orgs.) (2016). Por que gritamos golpe?: Para entender o impeachment e a crise política no Brasil. São Paulo: Boitempo.

ARENDT, HANNAH (1998). Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras.

BOLSONARO, JAIR (2017). “Não é a imprensa ou o STF que vai falar o limite pra mim, diz Bolsonaro”. Folha de São Paulo, 13 mar. Entrevista concedida a Thais Bilenky.

____ (2016). Jair Bolsonaro responde universitários sobre identidade de gênero e bolsa família. TV Top News, 20 set. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=TC0diT95dR0.

____ (2014a). Discurso na Câmara dos Deputados em 9 de dezembro.

____ (2014b). Agora é Tarde, 8 de abril. Entrevista concedida a Rafinha Bastos. Disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=DDLKxAdXezM>.

____ (2011). Os ídolos de Jair Bolsonaro. UOL Mais, 04 abr. Entrevistado por Daniela Paixão. Disponível em: http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/os-idolos-de-jair-bolsonaro-04024E9A3970D0810326.

BRINGEL, BRENO (2013). Miopias, sentidos e tendências do levante brasileiro de 2013. Insight Inteligência, n. 62, jul, p. 42-51.

CARDOSO, ADALBERTO (2013). As jornadas de junho e a mercantilização da vida coletiva.

Insight Inteligência, n. 62, jul, p. 22-30.

CARONE, IRAY (2002). Fascismo on the air: Estudos frankfurtianos sobre o agitador fascista. Lua Nova, n. 55-56, p. 195-217.

COCCO, GIUSEPPE; CAVA, BRUNO (2013). Queremos tudo: as jornadas de junho e a constituição selvagem da multidão. Uninômade Brasil, 25 ago. Disponível em: .

CUNHA, MAGALI DO NASCIMENTO (2015). Fortalecida, bancada evangélica já influencia até deputados católicos. Rede Brasil Atual, 25 abr. Entrevista concedida a Helder Lima. Disponível em <http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/04/bancada-evangelica-influencia-ate- deputados-catolicos-1215.html>.

Em ato contra governo, manifestantes explicam por que foram às ruas. TV Folha, 17 mar 2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JBrkxiBpCVQ.

KITSCHELT, HERBERT (1994). The Transformation of European Social Democracy. Nova York: Cambridge University Press.

LOSURDO, Domenico (2004a). Towards a Critique of the Category of Totalitarianism. Historical Materialism, v. 12, n. 2, p. 25–55.

____ (2004b) Democracia ou Bonapartismo: triunfo e decadência do sufrágio universal. Rio de Janeiro: UFRJ; São Paulo: UNESP.

M - Na cola da turma da intervenção. Revista Trip, 16 mar 2015. Disponível em: https://www.facebook.com/revistatrip/videos/10152760919021238.

REIS, GUILHERME SIMÕES (2015). Como Morre a Democracia. Breviário de Filosofia Pública,

v. 140, p. 97-104. Disponível em: < http://estudoshumeanos.com/2015/12/29/como-morre-a- democracia>.

____ (2016). O Pós-Golpe: O Que Temer. Revista Escuta, Escuta Especial Conjuntura, 14 jun. Disponível em: https://revistaescuta.wordpress.com/2016/06/14/escuta-especial-conjuntura-o-pos-golpe-o-que-temer.

____ (2017). A incessante disputa: as ideologias políticas e o que deve ser feito. In: BATISTA, Cristiane; ECHART MUÑOZ, Enara (orgs.). Teoria e Prática da Política. Curitiba: Appris.

SANTOS, FABIANO (2013). Do protesto ao plebiscito: Uma avaliação crítica da atual conjuntura brasileira. Novos Estudos, n. 96, jul, p. 15-25.

____ ; SZWAKO, JOSÉ (2016). Da ruptura à reconstrução democrática no Brasil. Saúde Debate, v.40, n. especial, dez, p. 114-121.

SANTOS, WANDERLEY GUILHERME DOS (2013). Black blocs: os primos sem máscara. O Cafezinho, 31 out. Disponível em: www.ocafezinho.com/2013/10/31/os-black-blocs-sem- mascara-por-wanderley-guilherme.

SOLANO, ESTHER; ORTELLADO, PABLO (coords.) (2015). Pesquisa com os participantes da manifestação do dia 12 de abril de 2015 sobre confiança no sistema político e fontes de informação. GPOPAI-USP. Disponível em: https://gpopai.usp.br/pesquisa/120415/.

Veröffentlicht

2020-02-09

Ausgabe

Rubrik

Artigos