Brasil-China: um negócio da China ou para a China?

Auteurs-es

  • Antônio Márcio Buainain Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED).
  • Pedro Abel Vieira Junior Pesquisador da Embrapa Estudos e Capacitação.

Mots-clés :

Comércio Agrícola Brasil-China, Agronegócio, Exportações Agrícolas

Résumé

O crescimento das relações comerciais entre Brasil e China nesta primeira década do Século XXI foi espetacular; configurou-se uma clara especialização assimétrica, na qual o Brasil exporta principalmente matérias primas agropecuárias e minerais e importa bens  manufaturados  de baixa e média intensidade tecnológica. O artigo sustenta que esta especialização não é, em si, ruim, pois um país da dimensão e com os recursos do Brasil deve explorar e aproveitar todas as oportunidades de geração de riqueza. Os chineses são compradores de soja, algodão, minério de ferro – produtos nos quais o Brasil é competitivo – e não de óleo de soja, têxteis e ferro. Estas exportações de cadeias produtivas importantes abrem oportunidades para a realização de bons negócios, da China, também para o Brasil, e não apenas para a China. A viabilidade destes negócios depende mais da política do que do mercado, mas só se concretizarão se a política não violentar o mercado.

Bibliographies de l'auteur-e

Antônio Márcio Buainain, Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED).

Professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, Pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (INCT-PPED).

Pedro Abel Vieira Junior, Pesquisador da Embrapa Estudos e Capacitação.

Pesquisador da Embrapa Estudos e Capacitação.

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Publié-e

2020-02-09

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Artigos