Ser niño en movimiento: ontologías y alteridad en la investigación con niños

Autores

  • Gustavo Belisário d’Araújo Couto Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.
  • Antonádia Monteiro Borges

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i21.23506

Resumo

En este artículo, invitamos a los lectores a rechazar clasiicaciones apriorísticas de lo que es
ser niño y ser adulto, rural y urbano. Para algunos sujetos con quienes hicimos investigación,
ser niño es entendido como una sustancia que atraviesa no sólo a los niños, sino también a los
adultos. Tomando en serio esa negación de una alteridad fundamental entre niños y adultos,
lanzamos cuestiones epistémicas sobre investigar con niños para dar cuenta de sus múltiples
ontologías. Nos inspiramos por la propuesta epistemológica y teórica del autor sudafricano
Archie Mafeje y en su crítica a las taxonomización realizadas por la Antropología.
Palabras clave: niño, movimiento, rural, taxonomía.

Referências

ARIES, P. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Editora Guanabara S.A, 1981.

BELISÁRIO, G. Brincando na terra: tempo, política e faz de conta no acampamento Canaã (MST – DF). 2016. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade de Brasília, Brasília 2016.

BELISÁRIO, G. Entre Representantes e Fofoqueiros. POLÍTICA & TRABALHO (UFPB. IMPRESSO), v. 45, p. 359-372, 2017.

BELISÁRIO, G. Sem pai, sem mãe. Cadernos de Campo, (USP), v. 24, p. 140, 2016.

BORGES, A. et al. Pós-Antropologia: as críticas de Archie Mafeje ao conceito de alteridade e sua proposta de uma ontologia combativa. Sociedade e Estado, (UnB), v. 30. n. 4., 2015.

BORGES, A.; KAEZER, V. O Recanto dos Meninos. In: MILSTEIN, D. et al. Encuentros etnográficos con niñ@s y adolescentes. Entre tiempos y espacios compartidos. Buenos Aires: Miño y Dávila, 2011.

BUSS-SIMÃO, M. Antropologia da Criança: uma revisão da literatura de um campo em construção. Revista Teias, v.10, n.20, jul., 2009.

COHN, C. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.

COHN, C. Concepções de infância e infâncias. Um estado da arte da antropologia da criança no Brasil. Civitas. Porto Alegre, v. 13., n. 2., 2013.

CORSARO, W. A. A reprodução interpretativa no brincar ao “faz-de-conta” das crianças. Educação, Sociedade e Cultura: Revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, Porto, v. 17, p. 113-134, 2002.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil platôs: Capitalismo e Esquizofrenia (Vol. 4 e 5). Rio de Janeiro: Ed. 34 Letras, 1997 (Original de 1980).

DELEUZE, G. O que as crianças dizem? In: Deleuze (Org.), Crítica e clínica. Rio de Janeiro: Ed. 34 Letras, 1997. p. 73-79.

DELEUZE, G. Bergsonismo. Tradução Luiz Orlandi. São Paulo: Ed. 34 Letras, 1999.

MAFEJE, A. The ideology of “Tribalism”. The Journal of Modern African Studies. v. 9, n. 2, p. 253-261, 1971.

MAFEJE, A. The theory and ethnography of african social formations. The case of the interlacustrine kingdoms. London: Codesria book Series, 1991.

PIRES, F. Crescendo em Catingueira: criança, família e organização social no semiárido nordestino. Mana, v.18, p. 539-561, 2012.

PIRES, F. Ser adulta e pesquisar crianças: explorando possibilidades metodológicas na pesquisa antropológica. Revista de Antropologia. v. 50, n. 1, 2007.

SARMENTO, M. Gerações e alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educação e Sociedade, v. 26, n. 91, 2005.

SCHUCH, P. Práticas de Justiça: Uma etnografia do “Campo de atenção ao adolescente infrator” no Rio Grande do Sul, depois do Estatuto da Criança e do Adolescente. 2005. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005

TASSINARI, A. Múltiplas Infâncias: o que a criança indígena pode ensinar para quem já foi à escola – ou a sociedade contra a escola. Encontro Anual da Anpocs, 33. Caxambu, 2009. Disponível em <https://anpocs.com/index.php/papers-33-encontro/gt-28/gt16-24/1935-antonellatassinari-multiplas/file>

Downloads

Publicado

19-02-2019

Edição

Seção

TEMAS EM DESTAQUE