Editorial
Resumo
Ao fecharmos, com a presente edição, o ano de 2024 lançamos nosso olhar para os acontecimentos que nos constituíram e projetam os sentidos, desejos e motivações das nossas vidas em determinadas direções. Ao longo de 2024, todos nós, em qualquer canto do planeta, fomos envergonhados na nossa humanidade pelo massacre genocida do povo palestino. Assistimos, quem conseguiu, às cenas cotidianas de horror, assassinato, tortura, fome e destruição que removeram de seus lares mais de dois milhões de palestinos, e mataram quase cem mil pessoas, a maioria delas, mulheres e crianças. Para muitos, a matança de crianças faz parte do projeto de eliminação do povo palestino “que visa à desaparição de toda uma sociedade”, nas palavras de Ualid Rabah, representante da Federação Palestina no Brasili. E, sem dúvida, de acordo com especialistas que enfrentam o dia a dia deste genocídio, como a pediatra palestina Sabreen Akhter, “quando se jogam bombas em um lugar onde há crianças, sua intenção primordial é matar as crianças primeiro”
Referências
PHOENIX, A. Accounting for ourselves and others: Living psychosocial hauntologies. PINS (Psychology in Society), v. 66, n. 1, p. 80-100, 2024.
RANGEL, L. H.; LIEBGOTT, R. A. Sob Bolsonaro, o genocídio dos povos indígenas foi naturalizado. Em Relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil. Brasil: CIMI, 2022. p.13-17.
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