Autolesiones no suicidas: una revisión de la literatura y la defensa de la descolonización del término.
DOI:
https://doi.org/10.54948/desidades.v1i37.58674Palabras clave:
autolesiones no suicidas, descolonización, Psicología Crítica, Psicología EscolarResumen
Este artículo abordará las diferentes nomenclaturas utilizadas en la literatura científica brasileña sobre el fenómeno de la Autolesión No Suicida (ALNS). Se realizó una revisión de la literatura en las principales plataformas científicas brasileñas, analizando los datos con el fin de formar un cuerpo de conocimiento sobre el tema, a partir del referencial teórico de la Psicología de la Liberación de Martín Baró y de la visión crítica sobre psicopatología de Tomas Szasz y Prilleltensky. Se concluye que hay un predominio en el área de la salud para la producción de conocimiento sobre el tema, en comparación con otras áreas de producción científica. Finalmente, se observó una gran variedad de términos utilizados para referirse a la ALNS, lo que dificulta la caracterización y delimitación del fenómeno. Se consideró que, debido a que el fenómeno ocurre predominantemente con niños y jóvenes, se observa una falta de producciones que apunten acciones prácticas, especialmente en la comunidad escolar, principal contexto de este grupo etario.
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