Riesgo y vulnerabilidad: puntos de convergencia en la producción brasileña sobre juventudes

Autores

  • Daniele Jesus Negreiros Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.
  • Isadora Dias Gomes
  • Veriana de Fátima Rodrigues Colaço
  • Verônica Morais Ximenes

DOI:

https://doi.org/10.54948/desidades.v0i18.18190

Resumo

En los estudios sobre juventud es común que categorías como vulnerabilidad y riesgo sean mencionadas, estableciéndose una relación directa como si hubiera un determinismo entre ellas. La problematización de estos conceptos puede llevarnos a algunos cuestionamientos sobre la construcción social del signifcado de juventud y también sobre aproximaciones entre esos conceptos que orientan formas de nombrar y comprender las características culturales relacionadas a ese período de la vida llamado juventud. En este artículo se pretende abordar algunos puntos de convergencia y de distanciamiento entre las categorías de “riesgo” y “vulnerabilidad” en los estudios sobre jóvenes, no admitiendo la forma natural de esta relación, y procurando problematizar la comprensión de su movimiento histórico. Además, se discuten las categorías conceptuales involucradas en el tema, teniendo en cuenta los diferentes conceptos de vulnerabilidad y riesgo, pensándolos no sólo en sus aspectos negativos, sino también en los poderes que promueven en el campo de las discusiones actuales, como se ha entendido en el estudio de las ciencias humanas y sociales.

Palabras clave: riesgos, vulnerabilidad, juventud.

Referências

ABRAMO, H. W. Considerações sobre a tematização social da juventude no Brasil. Revista Brasileira de Educação, n. 5 e 6, p. 25-36, maio/dez. 1997.

ABRAMOVAY, M. et al. Juventude, violência e vulnerabilidade social na América latina: desafios para políticas públicas. Brasília: UNESCO, BID, 2002.

BECK, U. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Ed. 34, 2010.

BRASIL. Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/LEIS/L8069.htm>. Acesso em: 27 jan. 2016.

BRASIL. Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12852.htm>. Acesso em: 20 abr. 2016.

BOURDIEU, P. O Poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

BRASIL. Guia de políticas públicas de juventude. Brasília: Secretaria-Geral da Presidência da República, 2006.

CASTRO, L. R. Admirável mundo novo: a cadeia das gerações e as transformações do contemporâneo. In: COLINVAUX et al. (Org.) Psicologia do desenvolvimento: reflexões e práticas atuais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.

CASTRO, M. G.; ABRAMOVAY, M. Juventudes no Brasil: vulnerabilidades negativas e positivas, desafiando enfoques de políticas públicas. In: PETRINI, J. C.; CAVALCANTI, V. R. S. (Org.). Família, sociedade e subjetividades: uma perspectiva multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 2005.

COIMBRA, C. C.; BOCCO, F.; NASCIMENTO, M. L. Subvertendo o conceito de adolescência. Arquivos Brasileiros de Psicologia, v. 57, n. 1, p. 2-11, 2005.

CORREA, C. S.; SOUZA, S. J. Violência e vulnerabilidades: os jovens e as notícias de jornal. Fractal, Rev. Psicol., v. 23, n.3, p. 461-486, 2011.

DAMASCENO, M. N. Trajetórias da juventude: caminhos, encruzilhadas, sonhos e expectativas. In: DAMASCENO, M. N.; MATOS, K. S. L.; VASCONCELOS, J. G. (Org.) Trajetórias da Juventude. Fortaleza: LCR, 2001.

IBGE. População Jovem no Brasil. Departamento de população e indicadores sociais. Rio de Janeiro: IBGE, n. 3, 1999.

NASCIMENTO M. L.; COIMBRA, C. M. B. Transvalorando os conceitos de juventude e direitos humanos In: SCISLESKI, A.; GUARESCHI, N. (Org.) Juventude, Marginalidade Social e Direitos Humanos: da Psicologia às Políticas Públicas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2015.

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Desarrollo en la adolescência. Disponível em <http://www.who.int/maternal_child_adolescent/topics/adolescence/dev/es/#>. Acesso em: 29 mai. 2016.

PERALVA, A. T. O jovem como modelo cultural. In: FÁVERO, O. et al. (Org.) Juventude e contemporaneidade. Brasília: UNESCO, MEC, ANPEd, 2007.

PONTES, A. K. Juventude e risco: problematizando o sentido construído por jovens sobre esta relação. 2011. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2011.

SILVA, A. B. P.; OJEDA, K. H. Enfoques sobre o estudo da juventude: uma visão sobre as perspectivas latino-americanas. In: LABREA, V. V.; VOMMARO, P. (Org.) Juventude, participação e desenvolvimento social na América Latina e Caribe: Escola Regional Most Unesco Brasil. Brasília: Secretaria Nacional de Juventude; São Paulo: Conselho Latino- americano de Ciências Sociais, 2014.

SPINK, M. J. P. Trópicos do discurso sobre risco: risco-aventura como metáfora na modernidade tardia. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 17, n. 6, dez. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/v17n6/6944.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2014.

SPINK, M. J. P. Riscos antecipados: regimes de verdade e regimes de esperança na administração de agravos à saúde. Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde, 5. Anais. ABRASCO. USP, São Paulo, 17 a 20 de abril de 2011.

SPINK, M. J. P. et al. Usos do glossário do risco em revistas: contrastando “tempo” e “públicos”. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre, v. 21, n. 1, 2008.

UNESCO. Políticas públicas de/para/com as juventudes. Brasília: 2004.

VYGOTSKY, L. S. Obras Escogidas. Tomo IV. Madrid: Visor, 1996.

Downloads

Publicado

08-06-2018

Edição

Seção

TEMAS EM DESTAQUE