<em>Luna Clara & Apolo Onze no meio do mundo</em>: horizonte e metaficção na obra de Adriana Falcão
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2012.v4n8a17193Resumo
A metaficção vem sacolejar nossas certezas, desconcertá-las e deixar-nos um pouco mancos, só para seguirmos buscando uma nesga de chão que, quanto mais se procura, mais se abre em abismo e mais nos vertiginiza. O romance metaficcional Luna Clara & Apolo Onze, ao nos colocar diante de nós mesmos, no meio do mundo, no logicamente impossível entrelugar do horizonte, onde os contrários se amalgamam de forma irredutível, compele-nos a questionar: o que é real? O que é ficção? Afinal, que fronteiras são essas entre eles que nos acostumamos a definir de maneira tão impositiva? Seria o real ficção e a ficção real? O que há de real no que vemos? O que há do real no que vemos? O que há de ficção naquilo que supomos ser realidade e o que há de realidade naquilo que supomos ser ficção? Afinal, seríamos nós -- tão concretos, tão palpáveis -- fruto de artifícios alheios? Seríamos nós ficção?Referências
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Publicado
2012-12-30
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Artigos
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