SÉRGIO DE SÁ: "A noção de permanência está mais nos poucos espaços acadêmicos que se dão à tarefa de ler os contemporâneos. A mídia faz o papel de bússola de um consumo que tende ao efêmero".

Autores

  • Dau Bastos

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2011.v3n5a17346

Resumo

Em 2010 fui convidado a participar do debate de lançamento de A reinvenção do escritor: literatura e mass media, resultante da tese de doutoramento de Sérgio de Sá. Sabendo que o autor é professor de Comunicação (UnB), me preparei para deparar uma série de pontos de vista em comum, mas também as discordâncias históricas que, com alguma frequência, tensionam as relações entre os jornalistas e as faculdades de Letras.

Para minha surpresa, encontrei o melhor texto sobre a ficção nacional de nosso tempo que li até agora. Entre as explicações para a qualidade do trabalho, destacaria o calor e o brilho com que o ensaísta trata o literário, do qual sempre preserva o lugar e realça o valor. Para tanto, mobiliza uma bibliografia com a qual dialoga com coragem e dinamismo, atingindo sempre a consistência e a profundidade.

Entusiasmado com o livro, topei resenhá-lo para o Correio Braziliense e, posteriormente, propus esta entrevista, em que Sérgio mais uma vez se posiciona sem subterfúgios. Ora nos convida a abrir os olhos para outros meios, ora desce a lenha no que há de lixo no presente, para louvar a qualidade atingida por uma série de ficcionistas que, para nossa alegria, estão plenamente em atividade.

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Publicado

2011-06-30

Edição

Seção

Entrevistas