EUCANAÃ FERRAZ: “A tristeza não faz a arte melhor, e sim mais triste”.

Autores

  • Armando Freitas Filho

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2012.v4n8a17357

Resumo

Em Eucanaã Ferraz, a vida, o trabalho e a criação se confundem. Como ele próprio diz, porém, tal estado é construído. As pessoas que o poeta alcança -- sejam amigos, conhecidos, alunos ou leitores -- são agraciadas com uma leveza sob a qual, se quiserem, avistam a consistência.

Eucanaã fez toda a formação universitária na Faculdade de Letras da UFRJ, onde leciona Literatura Brasileira. Estreou em poesia com Livro primeiro (1990), ao qual se somaram vários outros títulos, sendo o último Sentimental (2012). Elogiados pela originalidade, todos deixam entrever a confluência da construção rigorosa com o lirismo.

No ensaísmo, Eucanaã também conjuga finura e fluidez, alternando-se entre visitas ao cânon literário e ao universo pop. Escreveu sobre Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e João Cabral de Melo Neto, assim como acerca da música de Vinicius de Moraes (de quem organizou Prosa e poesia completa, da Nova Aguilar) e de Caetano Veloso (de quem organizou a obra em verso Letra só e, em prosa, O mundo não é chato).

Quando do lançamento de Desassombro (2002), Armando Freitas Filho recolheu esta entrevista, que apareceu originalmente no livro Papos contemporâneos 1 (2007) e, ao constituir um diálogo suficientemente profundo para manter toda a atualidade, merece ser republicada aqui.

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Publicado

2012-12-30

Edição

Seção

Entrevistas