GODOFREDO DE OLIVEIRA NETO: “A linguagem me liberta”.

Autores

  • Dau Bastos Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Felipe Diogo Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Mayara Ribeiro Guimarães Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Núbia Mothé Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2012.v4n8a17358

Resumo

Godofredo de Oliveira Neto foi perseguido pela ditadura e se mudou para a França, onde fez mestrado e doutorado. Ao voltar para o Brasil, tornou-se professor de Literatura Brasileira na UFRJ e estreou como ficcionista.

Desde então, publica narrativas em que recria situações conhecidas, por tê-las vivido ou pesquisado. Isso lhe possibilita dosar preocupação social com mergulhos subjetivos e ousadias estilísticas.

A leitura completa de seus livros deixa perceber que nosso entrevistado já se lançou afinado com a literatura e, assim, escapou às limitações do testemunho de ex-exilado. Com o passar do tempo, entregou-se cada vez mais ao desregramento com que a ficção e a poesia tentam acompanhar o fluxo da existência.

Numa amena manhã de maio Godofredo encontrou Dau Bastos, Felipe Diogo, Mayara Ribeiro Guimarães e Núbia Mothé na Faculdade de Letras da UFRJ, para uma conversa em que contou detalhes de seu processo de afirmação do ficcionista sobre o militante e o professor. Também defendeu a importância de o escritor se fechar ao mercado enquanto cria e, após o livro ser publicado, abrir-se inteiramente aos comentários dos leitores, que dignificaram um pouco mais o mundo das letras ao se alçarem à condição de coautores.

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Publicado

2012-12-30

Edição

Seção

Entrevistas