Plasma pisciano. <em>O comedor de Salamanca</em>, de Jorge Fernandes da Silveira
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2014.v6n11a17432Resumo
No volume, encontram-se desde poemas até notícias de jornal, passando por fragmentos em prosa, dicas de filmes e anotações. Esses textos estão entrecortados por memórias, relatos de viagem e retratos da crise econômica europeia. Além do trabalho com a linguagem, o livro se mostra peculiar por não apresentar um projeto fixo, mas uma estrutura movente, mutável, como o próprio signo de Peixes, com o qual o autor se identifica e ao qual se refere a respeito do que não está nessas suas curtas memórias: “o resto são experiências da vivência de um pisciano entre águas em viagem”. Não por acaso, Peixes rege a poesia -- e a dança --, sendo considerado o mais intuitivo, distante, abstrato, elevado, amoroso, compreensivo, humilde, sensível e devoto signo do zodíaco.
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