Poesia em transe. <em>Pig brother</em>, de Ademir Assunção
DOI:
https://doi.org/10.35520/flbc.2015.v7n14a17447Resumo
Pig brother (2015) se filia a uma tradição que aposta na rua como fonte dos versos com alguma pretensão à autenticidade. Ciente de que desde o século de Baudelaire até o presente o tumulto se tornou insuportável e o progresso se despiu de qualquer disfarce humano, Ademir Assunção arrosta a aparência terminal do cenário. A naturalização da brutalidade e a massificação pela mídia são alguns elementos a balizarem o desenvolvimento de vivências e vocabulários imunes à utopia. Mas a refrega com o vazio tonifica de tal maneira o verbo que a coletânea demonstra a possibilidade de se atingir qualidade independente da perspectiva e convence como convite para que a poesia de nossos dias se jogue na vida.Downloads
Publicado
2015-12-30
Edição
Seção
Resenhas
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