Versura e prosimetron antropofágicos. <em>No circuito das linhas</em>, de Masé Lemos

Autores

  • W. B. Lemos Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.35520/flbc.2016.v8n15a17451

Resumo

Masé Lemos força os limites formais gráficos e fonéticos da disposição da palavra no verso e do verso, no espaço das páginas que compõem seu livro. Alinhava texturas rítmicas diversificadas, ocasionadas por cortes, pausas, rupturas, suspensões e cesuras. No que diz respeito à elaboração conceitual e à fatura de vários poemas, procede a uma espécie de “antropofagia literária”. Além disso, estabelece uma conversação poética independente com a obra de relevantes poetas da recente cena literária, tanto nacional quanto estrangeira, entre os quais Marília Garcia, Marcos Siscar, Nuno Ramos, Carlito Azevedo, Michel Deguy, Jean-Marie Gleize, Charles Reznikoff e Anne-Marie Albiach, mas também com artistas de outras áreas, como a performer Coco Fusco ou o cineasta Elia Kazan. Dá margem a se pensar numa poética autônoma, que caminha junto à de seus pares, embora, como diz a própria autora, “não de braços dados”.

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Publicado

2016-06-30

Edição

Seção

Resenhas